FORMAS-PENSAMENTOS – 2ª Parte

Quando o homem dirige sua energia para objetos externos  de desejo ou está ocupado com atividades passionais ou  emocionais, uma  porção desse desejo é expulsa e  reúne  em  torno  de  si  própria  a  essência elemental do plano  astral. 

Essas  formas pensamentos de desejo são causadas por Kama (desejo) Manas (mente), a mente sob o domínio  da  natureza animal, Manas dominada por Kama.                                

Tal forma pensamento de desejo tem como corpo a essência elemental, e como alma animadora, o desejo ou a paixão que a projetou.

Tanto essas  formas pensamentos de desejo como  as  formas pensamentos  puramente  mentais  são   chamadas elementais artificiais.

A vasta maioria  das  formas pensamentos comuns são do primeiro tipo, pois poucos são os pensamentos  dos homens comuns que não sejam matizados pelo desejo,  a paixão ou a emoção.                                             

Tanto a essência elemental mental como a astral, que possuem vida meio  inteligente  que  lhes  é  própria,  respondem  muito facilmente à influência do pensamento humano e do desejo humano: consequentemente, cada impulso enviado, seja do corpo mental  de um homem, seja de seu corpo astral, reveste-se  imediatamente  e um veículo temporário de essência  elemental. 

Esses  elementais artificiais tornam-se, assim, uma espécie  de  criaturas  vivas, entidades de intensa  atividade,  animadas  pela  idéia  que  as gerou.  São,  na  verdade,  tidas  erroneamente,  pelos psíquicos  e  clarividentes  não   treinados,   como   entidades realmente vivas.                                                 

Assim, quando um homem  pensa  num  objeto  concreto  –  um livro, uma casa, uma paisagem etc. – constrói uma  minúscula  imagem do objeto na matéria de seu corpo mental. Essa imagem flutua na parte superior daquele corpo, quase sempre diante do  rosto  do homem e mais ou menos ao nível  de  seus  olhos.  Permanece  ali durante todo o tempo em que o homem estiver pensando no  objeto, às vezes  mesmo  algum  tempo  mais,  a  extensão  daquela  vida dependendo da intensidade e clareza do  pensamento.  A forma é bastante objetiva e pode ser vista por qualquer outra pessoa que possua visão mental. Se um homem pensa em outra pessoa, cria  um minúsculo e exato retrato dessa pessoa.                          

Costuma-se comparar  as  formas pensamentos,  com uma garrafa de Leyden (recipiente carregado de  eletricidade estática), a própria garrafa correspondendo à essência elemental e a carga elétrica referindo-se ao pensamento emoção. E tal como a garrafa de Leyden, quando toca outro  objeto,  descarrega  sua eletricidade acumulada sobre o objeto, o mesmo faz um  elemental artificial quando se  choca  com  um  corpo  mental  ou  astral.  Descarrega sobre esse corpo sua energia mental e emocional acumulada.                                                       

Os princípios subjacentes na produção de todas as formas de  pensamento emoção podem ser assim definidos:    

  1. Cor, determinada pela qualidade do pensamento ou emoção.

2.Forma,  determinada  pela  natureza  do   pensamento  ou emoção.                                                          

3.Clareza  de  contorno,  determinada  pela  precisão  do pensamento ou emoção.  

O período de vida de uma forma pensamento depende de:

  1. sua intensidade inicial;

2. a força que lhe  seja  comunicada  pela repetição do pensamento, seja pelo gerador, seja por outros.

Sua vida pode ser continuamente reforçada por essa repetição,  já  que  um pensamento, sobre  o  qual  nos detemos  longamente,    adquire   grande estabilidade  de  forma.  Além  disso, as  formas pensamentos  de  tipo idêntico são mutuamente atraídas e, ainda mutuamente,  fortalecem-se,  criando   uma    forma   de   grande   energia   e intensidade. 

Ademais,  tal  forma pensamento  parece  possuir  o  desejo instintivo de prolongar sua vida, e reagirá sobre  seu  criador, tendendo a evocar nele a renovação do sentimento  que  a  criou.  Reagirá  da  mesma  forma,  embora  não   perfeitamente,   sobre quaisquer outras pessoas com as quais possa entrar em contato.  

As cores nas quais as formas-pensamentos se  expressam  são idênticas às encontradas na aura.                               

O brilho e a profundidade das  cores  são  habitualmente  a medida da força e da atividade do sentimento.