FENÔMENOS DO PLANO ASTRAL
Elementais. – São também os espíritos naturais os responsáveis pelo que pode haver de verdadeiro nessas estranhas histórias de fadas, gnomos, salamandras e outros tão comuns em certas regiões; umas vezes, um acesso temporário de clarividência, que não é nada raro entre os habitantes das regiões isoladas, permite a um individuo presenciar as alegres brincadeiras das fadas; outras vezes por efeito de um encanto, o fazem ver casas e gente em locais onde se sabe nada disso existir. E, por vezes, isto ultrapassa a simples ilusão de um instante, porque um homem passa frequentemente por uma longa série de aventuras, tão imaginárias como singulares e flagrantes para de repente ver que todo o brilhante cenário das suas aventuras se esvai num instante, e encontra-se sozinho em qualquer lugar solitário ou numa planície batida pelo vento. São estas entidades que também podem dar origem dos chamados fenômenos das sessões espiritas, como ja mencionamos anteriormente – e realmente muitas sessões são inteiramente feitas por essas criaturas.
As habilidades realizadas nestas sessões são muito variadas; respostas a perguntas, entrega de pseudo mensagens por meio de pancadas ou de oscilações de uma mesa, exibição de clarões e de luzes arremesso de objetos ao longe, leituras de pensamentos dos circunstantes, precipitação de escritos ou desenhos até materializações. Tudo isto pode ser feito por um espírito natural, sem o menos auxilio; bastaria que um destes se quisesse dar a esse trabalho para nos dar uma sessão que excederia as mais notáveis que se conhecem; porque, embora alguns dos fenômenos fossem para ele de difícil execução, em compensação, o seu poder de ilusão é tal que lhe permitiria fazer crer sem dificuldade aos assistentes a realidade desses fenômenos, a não ser que entre estes houvesse algum observador competente, conhecedor dos processos dos espíritos naturais e capaz de os confundir.
Embora a crendice popular tenha feito com que eles ficassem escondidos, quem procura um pouco mais de informação sobre o mundo espiritual se depara com eles: os guardiões das fronteiras do universo e do mundo natural. Eles ainda são responsáveis pela recepção dos nossos desejos e podem trazer boas energias para nós.
São entidades espirituais relacionadas com os elementos da natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que se denomina como forças ou produtos naturais. Na natureza, esses seres se agrupam segundo suas afinidades.
Esses agrupamentos seriam o que chamamos de família. Essas famílias de elementais, estão profundamente ligadas a um destes elementos: fogo, terra, água e ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas.
Segundo os antigos sábios do passado, a existência de seres elementais explicava a dinâmica do universo. Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela precipitação da chuva e pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da natureza.
Os sábios da antiguidade ocidental acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo.
Sob o ponto de vista desses elementos, os magistas e ocultistas estabeleceram uma classificação dos elementais, considerando-os como espíritos da natureza ou tipos de energia. Assim, eles se agrupam em famílias. Podemos dizer que sua consciência está em elaboração. Por isso, podem ser considerados nossos irmãos na criação divina.
Eles procedem dos nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho da evolução.
Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à natureza como um todo.
Passemos a falar um pouco de cada um deles.
Elementais do Ar
São divididos em Silfos e Fadas
Silfos e Silfides
O termo provém de Paracelso (Foi um médico suíço, alquimista, teólogo leigo e filósofo da Renascença alemã. Um pioneiro em vários aspectos da “revolução médica” do Renascimento, enfatizando o valor da observação em combinação com a sabedoria recebida. Ele é considerado o “pai da toxicologia”. Também teve um impacto substancial como profeta ou adivinho, seus “prognósticos” sendo estudados por Rosacruzes em 1600. Paracelso autenticou o primeiro movimento médico moderno inspirado no estudo de suas obras.), que os descreve como elementais que reinam no ar. Uma vez que o termo se origina com Paracelso, há relativamente pouca lenda e mitologia anteriores a ele que podem ser lhes associadas com confiança, mas um número significativo de trabalhos subsequentes literários e ocultos foram inspirados pela ideia.
No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo diz:
“Acima da terra, existem seres vivendo em torno do ar, tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto com o Continente; e numa palavra, o ar é usado por Eles, tal qual a água e o mar são por nós, e o Éter é para nós. Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que Eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais aguçados do que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o Éter do que o ar. Eles também têm seus templos e Lugares Sagrados, em que os deuses realmente vivem, e Eles escutam suas vozes e recebem suas respostas; são conscientes de sua presença e mantêm conversação com Eles, e Vêem o Sol, e Vêem a Lua, e Vêem as Estrelas, tal como realmente são. E todas suas bem-aventuranças, são desse gênero”.
Entre todos os elementais, os do ar são os que mais se assemelham às concepções que os homens geralmente fazem a respeito de anjos ou fadas. Eles são uma fonte de energia vital poderosa.
Vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e sua principal atividade é transferir luz para as plantas; interessam-se muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como protetoras e guias.
Se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. Eles diferem de outros espíritos da natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma definida, permanente. Muitas vezes apresentam-se como feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora boreal ou do arco-íris.
Muitos elementais da família dos silfos possuem, como dissemos, uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais.
Fadas
A fada é um ser dos mitos célticos e germânicos.
O primeiro menção as fadas foi durante o século I d.C. As fadas não são o feminino dos elfos. Esse mito surgiu pelo fato de a Deusa Grian, a rainha dos elfos, e a Deusa Aine, a rainha das fadas, serem irmãs. Mas elas nunca se encontravam, Grian e Aine alternavam-se na regência do ciclo solar na Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício. Sendo assim elfos e fadas não tem nenhum contato direto. É usado o termo “Fada” tanto para fadas do sexo masculino, quanto para fadas do sexo feminino. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados “contos de fadas”.
Embora as fadas tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas pequenas e ágeis, por isso podemos dizer que as fadas são seres de transição entre os elementos terra e ar. Seu trabalho compreende a interferência direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra.
Como tarefa espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes religiosos. Especializaram-se em emitir determinada substância capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior.
Do mesmo modo, auxiliam os espíritos superiores na elaboração de ambientes extrafísicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando espíritos desequilibrados são removidos de suas bases sombrias, são as fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em locais de luz e esplendor.
As fadas das tempestades possuem grande energia e circulam sobre as florestas e ao redor dos picos das montanhas; costumam ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o vento está forte.
Elementais da Agua
Ondinas e Ninfas
O termo ondina é encontrado nos escritos de Paracelso, aparecendo pela primeira no livro Liber de Nymphis, sylphis, gnomes et salamandris et de caeteris spiritibus, publicado postumamente em 1658
São responsáveis por retirar energia do sol para transmití-la à água.
Desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras.
As ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d’água e a vegetação circundante. Os espíritos das águas vivem em rios, fontes, lagos e pântanos. Gostam de música e dança, e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas.
Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce.
Já as ninfas, elementais que se parecem com as ondinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade.
As ninfas estão ligadas às águas, mas também à montanhas e florestas. Regulam o fluxo da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem.
Ninfa significa “noiva”, “velado”, “botão de rosa”, dentre outros significados.
São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e Dioniso, ao aspecto pastoreador de Hermes.
Uma classe especial de ninfas, as melíades, foram citadas por Homero como as mais ancestrais das ninfas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as melíades descendem de Urano.
Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da natureza, as ninfas eram divindades cultuadas, com grande devoção e mesmo temor, em todo o mundo helénico. De acordo com a mitologia grega, Dione era a rainha das fadas e ninfas.
Embora não fossem imortais, as ninfas tinham vida muito longa, 1.000 anos e não envelheciam. Benfazejas, tudo propiciavam aos homens e à natureza. Tinham ainda o dom de profetizar, curar e nutrir.
Para completar, temos ainda as sereias, personagens que ilustraram por séculos as histórias dos marinheiros.
É uma figura da mitologia, presente em lendas que serviram para personificar aspectos do mar ou os perigos que ele representa. Quase todos os povos que dependem do mar para se alimentar ou sobreviver, tem alguma representação feminina que enfeitiça os homens até se afogarem. Ao longo do tempo, transfiguram-se na Idade Média em mulheres metade peixe e foram primeiramente descritas por um monge da Abadia de Malmesbury em torno de 680 d.C. Para o Cristianismo estes seres significavam pecado, vaidade e luxúria. As sereias dos bestiários e outros manuscritos medievais desempenhavam as funções básicas de mostrar a bondade e a riqueza da Criação de Deus; e personificar os pecados mortais, as tentações da carne e a vaidade como pecado corporificado na beleza, no espelho e no pente, os inseparáveis objetos característicos da imagem contemporânea das sereias
Na realidade, sereias e tritões são elementais ligados diretamente às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente.
Elemento Fogo
Salamandras
Ou espíritos do fogo, habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. São espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação.
Como o fogo foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as salamandras acompanham o progresso humano há eras.
Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino humano, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, absorvê-las ou inspirá-las podendo agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação (ou seja, agem como musas). E em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranquilo.
São potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra.
Elementais da Terra
Duendes e Gnomos
Seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra (embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das plantas). Os kobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados à montanhas, embora também possam viver em florestas antigas.
Os duendes e gnomos são elementais ligados às florestas, e muitos deles são ligados a lugares desertos. Eles gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e o chamado pai-do-mato.
Avissais
Normalmente, os avissais estão associados a rochas e cavernas subterrâneas; vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia.
Por fim, ondinas, sereias, gnomos e fadas são apenas denominações de um vocabulário humano, que disfarçam a verdadeira face da natureza extrafísica, bem mais ampla que as percepções ordinárias dos simples mortais. Em meio à vida física, às experiências cotidianas do ser humano, enxameiam seres vivos, atuantes e conscientes. O universo todo está repleto de vida, e todos os seres colaboram para o equilíbrio do mundo. A surpresa com a revelação dessa realidade apenas exprime nossa profunda ignorância quanto aos mistérios da criação.
Comunicações por meio de entidades astrais. – Quanto ás entidades que podem “comunicar” numa sessão ou obsedar um médium obrigando-o a falar em êxtase, pode dizer-se que constituem verdadeira legião; dificilmente se achará uma classe de entidades astrais que não possa fornecê-las, mas, pelo que já se disse, compreende-se bem que raras vezes essas entidades pertencem ás categorias elevadas. Um “espírito” que se manifesta, é algumas vezes o que se julga ser, mais outras vezes não é nada disso; e não é qualquer assistente que pode distinguir o trigo do joio, porque são tantos e tão variados os recursos para iludir de que dispõem os habitantes do plano astral, que nem sequer se pode confiar naquilo que por vezes parece uma prova irrefutável.
Se aparece qualquer coisa que se enuncia como a irmã, por exemplo, há muito tempo morta, de um indivíduo, este nunca pode ter a certeza de que assim seja; pode o espirito contar um fato apenas conhecido dos dois irmãos, mas isto não é convincente, porque a informação pode ter sido lido no seu próprio espírito ou na luz astral circundante; se a pseudo-irmã vai ainda mais longe e conta qualquer pormenor da sua vida, desconhecido do irmão, mas um cuja exatidão este pode em seguida verificar, também lhe é licito duvidar porque todos os fatos de todas as vidas estão lançados nos arquivos astrais, ou pode ser a sombra da irmã e portanto possuidora da sua memória, não ela própria. Ninguém nega que em muitas sessões espiritas têm sido feitas comunicações por pessoas que são realmente as próprias mas o que quisemos afirmar foi que para qualquer pessoa inexperta que assiste a uma dessas sessões nunca é possível saber quantas vezes está realmente a ser cruelmente enganada ou não, e por que maneiras a sua boa fé é posta á prova.
AS FUNÇÕES DO CORPO ASTRAL
Vamos tratar agora de fatos e dados que são necessários á compreensão da nossa natureza de desejo e de emoções, e assim ajudar-nos a ter condições de purificar e controlar o corpo astral em outras palavras nossas emoções.
Pois o controle, principalmente dos desejos é uma das tarefas mais difíceis e, ao mesmo tempo mais necessárias que temos de empreender para podermos evoluir espiritualmente.
Nossos sofrimentos mais severos originam-se de nossos de desejos, como ensinou o Buda e aquele que obtiver o domínio de seus desejos já muito terá avançado no caminho da evolução espiritual.
A fim de compreendermos a parte representada pelo desejo em nossa vida, examinemos preliminarmente algumas funções elementares do corpo astral.
A mais simples de suas funções, geralmente não reconhecida, é a conversão das vibrações do plano físico, através dos cinco sentidos, em sensações.
De acordo com a ciência, as informações (vibrações) captadas pelos sensoriais são conduzidas, ao longo dos nervos, aos centros correspondentes no cérebro e aí ocorre a misteriosa transformação que faz estas vibrações aparecerem como sensações na consciência.
O Ocultismo concorda com o fisiologista quanto à transmissão das vibrações desde os órgãos dos sentidos até os correspondentes centros cerebrais, mas ele afirma, baseado em suas investigações, que as vibrações são refletidas do cérebro denso no cérebro etérico e, dos centros etéricos no cérebro, são novamente refletidas nos centros astrais correspondentes, e é somente quando atingem os centros astrais que elas aparecem com sensações.
Todos os mecanismos de sensação estão situados no corpo astral e a conversão das vibrações físicas em sensações é, por conseguinte, uma das funções importantes e primordiais do corpo astral.
Os centros, ligados aos órgãos físicos dos sentidos e que convertem vibrações físicas em sensações, vieram à existência ao correr da evolução, junto com o sistema nervoso simpático.
Algumas sensações permanecem como meras sensações e se refletem mais uma vez no corpo mental, onde aparecem na mente como percepções comuns.
No caso de outras sensações, a qualidade peculiar indicada pelas palavras “agradável” e “desagradável” aparece com as sensações e é percebida pelo mente como sensação agradável ou desagradável. Tais sensações são chamadas sentimentos.
Mas mesmo até esse estágio, o aparecimento de prazer ou dor, a sensação é ainda uma sensação, embora chamada por nome diferente.
Vemos assim que a segunda função do corpo astral é adicionar a qualidade “agradável” ou “desagradável” a certas sensações e convertê-las em sentimentos que são prazer ou dor.
Nesse ponto uma transformação fundamental pode ocorrer na consciência. Junto com a sensação de prazer ou dor pode vir um desejo de experimentar esse prazer novamente ou de evitar a dor. Esse é desejo em sua forma mais simples.
Cumpre notar que a transformação que envolve atração ou repulsão é ligada tanto ao corpo astral quanto ao mental. O elemento mental, mesmo sob a forma primária de desejo, é devido à presença da memória ou antecipação, sem a qual o desejo não poderia nascer. À medida que mais e mais fatores mentais entram na interação entre sentimentos e pensamentos durante o curso de nossa evolução, os desejos se tornam mais e mais complexos e representam um papel progressivamente mais predominante em nossa vida.