
Continuando as explicações vamos agora tratar das DOZE CASAS DO ZODÍACO.
– As casas são áreas de experiência ou atividades para o aprendizado humano;
O círculo zodiacal e sua divisão em 12 casas, fusos, ou setores de igual ascensão oblíqua teve origem no trânsito do Sol através das 12 constelações zodiacais e no seu movimento aparente ao redor da Terra, de acordo com o conceito astrológico geocêntrico.
Para traçarmos um zodíaco temos que desenhar dois círculos: um maior e outro em seu interior.
O círculo interno, menor, representa a Terra. O círculo externo representa a eclíptica, ou faixa zodiacal.
Em seguida temos de riscar duas linhas: uma horizontal, que divide o círculo e define o horizonte; outra vertical, que atravessa os meridianos. Dividindo em três cada uma das quatro partes assim obtidas, temos os 12 setores zodiacais, as doze Casas Celestes.

Como decorrência desta montagem surge o zodíaco-padrão, que tem 0 de Áries como ponto de partida e que se constitui a base para todos os trabalhos astrológicos. Nele as 12 Casas Celestes são numeradas com algarismo romanos – sendo Áries a I casa. Cada uma delas tem funções e influências específicas que iremos conhecer.

Sobre o zodíaco padrão podemos superpor dois horóscopos: o solar e o exato ou matemático.
Horóscopo solar é aquele levantado de acordo com o dia e mês do nascimento. Merece pequeno crédito devido a uma razão fácil de adivinhar: milhares de pessoas nascem no mesmo mês e dia e nem por isso tem o mesmo destino, as mesmas qualidades e idênticas debilidades.
Horóscopo exato ou matemático e aquele que erigimos, tal como o seu, de acordo com o dia, hora e minuto do nascimento, computando-se ainda a latitude e a longitude do local natal.
Neste horóscopo, a I Casa recebe, também, o nome de Ascendente;sua cúspide ou grau inicial coincide exatamente com o ponto de interseção da eclíptica com o horizonte local, na hora do nascimento.
As Casas representam áreas da vida ou campos de experiência. De forma bem ampla, descrevemos a seguir o sentido de cada uma delas:

CASA I: O senso individual de identidade. Auto imagem. Independência pessoal. Iniciativa. O corpo físico.
CASA II: Dinheiro. Segurança financeira. Bens pessoais. Recompensa pelo esforço. Sentido de valor. “Bens emocionais”: sentimentos.
CASA III: Comunicação com o meio ambiente próximo: conversa, cartas, telefone, publicações. Interesses mentais. Instrução e jornadas de curta duração. Irmãos e irmãs. Vizinhos.
CASA IV: Casa ou base. Família. Senso de segurança. raízes ancestrais e raciais. Condicionamento psicológico. Pais (geralmente o pai). O fim da vida.
CASA V: Auto manifestação criativa. Buscas artísticas. Atividades divertidas e recreação. Talentos. Amor e romance. Filhos. Riscos, especulação e jogos.
CASA VI: Trabalho: tarefas diárias, emprego, deveres. Serviço. Empregados e dependentes. Saúde, higiene e dieta. Animaizinhos de estimação.
CASA VII: Relacionamentos pessoais íntimos. Envolvimento cooperativo. Casamento. Sócios em negócios. Inimigos. Harmonia e conflito.
CASA VIII: Envolvimento mais profundo com os outros. Sexo. Emoções das outras pessoas. Legados. Investimento, seguro e corporação de negócios. nascimento, morte e renascimento. Pesquisa. Psicologia profunda.
CASA IX: Viagens e países estrangeiros. Consciência ampliada. Instrução suplementar e estudos mais profundos. filosofia e religião. Profecia. Lei, anúncios e publicidade.
CASA X: Sentido de realização mundial. Profissão e carreira. Status e fama. Postura e contribuição social. Pais (geralmente a mãe).
CASA XI: Amigos e associados. Esperanças e desejos. Objetivos amplos e motivação. Ideais e interesses altruístas. Grupos e sociedades.
CASA XII: Trabalho solitário e sacrificado. Misticismo e psiquismo. Contemplação e nutrição interiores. Lições karmicas. Sofrimentos profundos. Relacionamentos escondidos. Repressões e neuroses. Instituições: hospitais, prisões e asilos.
As casa podem ser divididas em três grupos de quatro casas cada – Angular, Sucedente e Cadente – de acordo com a seguinte distribuição:
CASAS ANGULARES: I, IV, VII e X. Representam as áreas da vida em que nos manifestamos ativamente.
CASAS SUCEDENTES: II, V, VIII, XI. Mostram os recursos pessoais e materiais do indivíduo e como ele mantém, conserva e desenvolve suas energias.
CASAS CADENTES: III, VI, IX, XII. Demonstram como e onde a energia será distribuída pelo indivíduo.
– cada planeta é um princípio básico de experiência ou energia de vida;

Seu interior: sua real motivação
O Sol indica o Espírito;
Emoções: humor, sentimentos, romance
A Lua indica a Alma;
Vênus simboliza o Espírito se expandindo através da matéria criando assim vida; Relações materiais e espirituais
Sua vocação e suas habilidades
Mercúrio A Alma fluindo para o Espírito que atua para se expressar exteriormente expandindo suas idéias para a Matéria; Comunicação
Metas e ambições: como você atinge seus objetivos
Marte representa a busca da perfeição em coisas externas ou em outras pessoas; Combatividade
Influencias de sua época: sua geração
Júpiter simboliza a Matéria e a Alma se combinando harmoniosamente, cada uma sendo capaz de realizar a outra.
Completa uma órbita em torno do Sol a cada 11,86 anos ou seja aproximadamente 1 ano em casa signo
Saturno simboliza a necessária união da matéria e da forma da vida, com o sincero desejo da Alma de expressar a si mesma.
Completa uma órbita em torno do Sol a cada 29 anos e 166 dias ou seja aproximadamente 2 anos e 195 dias em casa signo
Urano simboliza o rompimento dos costumes com a conseqüente percepção da natureza dual de todas as coisas. Completa uma órbita em torno do Sol a cada 84,02 anos ou seja aproximadamente 7 anos em casa signo
Netuno representa o dissolvimento da matéria que não precisa mais ser cristalizada. Completa uma órbita em torno do Sol a cada 165 anos ou seja aproximadamente 13,75 anos em casa signo
Plutão indica as áreas desconhecidas que o homem tem que atravessar antes de finalmente alcançar uma compreensão de si mesmo nos níveis mais profundos. Completa uma órbita em torno do Sol a cada 248 anos ou seja aproximadamente 20,66 anos em casa signo
– Lilith

Outro ponto a ser considerado no mapa astrológico é Lilith, chamada também a “LUA NEGRA”. Esta é uma posição astral muito interessante que já há algum tempo chama a atenção dos astrólogos.
Bem, mas quem é LILITH?
Seu nome é de origem hebraica, se diz que LILITH foi a primeira mulher de Adão, mas que como só pensava em volúpia, permaneceu estéril. Então Eva foi entregue a Adão e ele pode procriar.
LILITH se trata de um ponto que está na relação direta com a marcha da Lua. Este ponto é fictício.
LILITH representa o segundo foco da órbita elíptica da Lua, o primeiro é a Terra ela se encontra mais longe da Terra, ou seja, no exílio. É o ápice lunar Com efeito, a ação desta posição celeste tem um importante papel no comportamento sexual do indivíduo. A interpretação de uma carta astrológica deveria dar mais importância neste terreno, principalmente porque hoje em dia, época pretendidamente mais liberal, cada um de nós possui uma sexualidade própria que só se exterioriza com algumas das pessoas mais próximas, aquelas com as quais mantemos relações. Esta parte da vida é importante, precisamente pelo seu lado secreto, tanto para o astrólogo como para o consulente pois a sexualidade, mais do que qualquer outro aspecto de nosso caráter, é um instinto, um reflexo quase animal.
Além de LILITH existe, em oposição a seu ponto na elíptica, o SOL NEGRO, que não devemos desdenhar, pois se a LUA NEGRA nos fornece dados precisos no que se refere à sexualidade individual, esta segunda posição revela as piores tendências que se encontram em nós e que podem despertar sem que nos apercebamos disso, quer seja por uma má posição astral, quer seja por um trânsito deplorável.
– Kiron

Kiron foi avistado pela primeira vez em 1977, sendo um planetóide que órbita de forma elipsóide entre Saturno e Urano num ciclo de 50-51 anos.
Desde que foi localizado pouco foi escrito sobre essa descoberta. Houve pouco tempo para pesquisas em profundidade e só agora os astrólogos o estão incluindo em suas interpretações de mapas.
Mas o que ele significa? O que ele rege?Como interpretá-lo?
Segundo uma estudiosa sobre este planeta, Barbara Hand Clow, Kiron rege o signo de Virgem e, conseqüentemente a 6a Casa, não o incluímos na listagem anterior porque cremos seja ainda necessário muitos estudos para que tal seja definitivamente aceito e comprovado, por enquanto nos parece bastante satisfatório, entretanto só o tempo dirá.
O que de fato temos é que a descoberta de Kiron propiciou um longo alcance à visão da astrologia porque ele parece ser a ponte para os planetas exteriores, Urano, Netuno e Plutão. Ele, como já dissemos, completa sua órbita num ciclo de 50-51 anos, entre Saturno e Urano. Da mesma forma que Mercúrio ajuda a compreender os outros planetas interiores, alquímica de assim a sabedoria da “porta alquímica” de Kiron torna agora possível compreender os planetas exteriores.
As primeiras tentativas para definir essa planeta constituíram a mais rápida pesquisa planetária da história da astrologia.
A órbita de Kiron é altamente eclíptica, o que faz dele o planeta que rege as formas espirais de evolução, enquanto os outras planetas nos ensinam de um modo circular. Como a lendária Roda do Karma, continuamos retornando ao principio eterno com as órbitas circulares; e Kiron é a chave para a forma espiral do universo ou tempo esférico.
A associação entre a mitologia (que não podemos esquecer, é a chave do inconsciente coletivo e o reflete) de Kiron e o estado de nossa cultura desde 1977 é fantástica. Kiron rege o principio da sincronicidade e a própria adivinhação, porque se concentra explicitamente em dimensões mais elevadas regidas por Urano, Netuno e Plutão.
Na mitologia Kiron foi um grande rei-sacerdote dos centauros. Era habilidoso na caça, na medicina, na musica, na ginástica, na arte da guerra e na astrologia. Foi mestre de Aquiles, Orfeu, Jasão, Hércules e outros. Por isso começamos a estabelecer essas identificações em 1977. Se refletirmos em 1977-1979, notaremos que muitos ensinamentos mágicos, de cura e de guerreiros sagrados da Nova Era surgiram na cultura. Ressaltamos esse fato porque a descoberta desse planeta assinala em si mesma a possibilidade efetiva de recuperar rodas as antigas técnicas esotéricas para a transmutação do corpo e da alma. Sempre constitui um ensinamento sagrado a doutrina de que o adepto deveria aprender um talento divinatório quando estivesse pronto para começar sua busca mágica. E agora esta presente no planeta a energia que permite às pessoas ativarem os talentos divinatórios, como o é a própria Astrologia.
Bem, mas como dissemos só o tempo poderá nos dizer se tais conclusões são realmente verdadeiras. Por hora vamos aplicá-las e verificar o seu fundo de verdade.
– os aspectos são as forças com que os planetas se unem em uma estrutura dinâmica peculiar a cada mapa.
Dá-se o nome de aspecto a certas distâncias críticas (distâncias em graus), verificadas entre um planeta e outro ou entre os planetas, os signos e outros elementos do mapa.
Os aspectos de influências mais importantes são chamados maiores, e dividem-se em:
Influência Benéfica: Sextil e Trígono
Influência Maléfica: Oposição e Quadratura
Influência Neutra: Paralelo e Conjunção
Os de vibrações mais débeis são chamados menores. Indicaremos seus símbolos para que você possa conhecê-los e se os vir no futuro saiba o que significam uma vez que eles aparecem em alguns mapas.
Treze símbolos que identificam os aspectos:

Na verdade, o paralelo e a oposição não deveriam ser classificados como aspectos mas sim como posições visto que eles se verificam quando dois ou mais planetas têm a mesma declinação ou longitude.
Vamos agora conhecer os símbolos dos 7 aspectos menores.

Existem ainda mais outros três aspectos menores que atualmente quase não são utilizados. São os seguintes:
– vigintil, com 180 de arco
– quindicil, com 240 de arco
– tredicil, com 1080 de arco
Deste modo, cada unidade de interpretação é uma determinada energia planetária manifesta através de um signo particular, de acordo com o enfoque do assunto da casa na qual está colocada e do modo com que se une ao resto do mapa – pela posição relativa aos demais elementos.
Obviamente, todos os planetas, signos e casas aparecem nos mapas de todos nós, mas se manifestam de modos diferentes e forças variáveis, com diversos graus de importância, o que torna cada pessoa um ser único em todo o universo. Esta manifestação depende tanto da configuração geral do mapa quanto de aspectos específicos – circunstanciais – do indivíduo: educação, oportunidades, vontade, dentre outros aspectos genericamente denominados LIVRE-ARBITRIO.
Existem certas regras que facilitam a interpretação. Vamos dá-las agora, juntamente com a divisão dos assuntos que são, habitualmente, os que mais interessam àqueles que procuram obter informações sobre seu destino.
E importante lembrar que um tema mostra as possibilidades e oferece o esquema provável do destino; a todas as criaturas, com raras exceções, são oferecidos vários caminhos e, é sempre vitorioso aquele que sabe impor sua vontade e escolher o caminho certo.
– Questões principais
As questões contidas num tema podem ser divididas em duas partes principais:
1° o indivíduo
– temperamento
– caráter
– capacidade intelectual
– aparência física
– saúde, doenças, duração da existência
2° o meio
– família; pais, irmãos, vida doméstica
– casamento
– descendência
– amigos
– inimigos
– associados
– superiores e subalternos
Estas duas partes nos dão uma terceira, conseqüência de ambas, que define o destino social, econômico e profissional do nativo:
– profissão
– finanças
– viagens
– mudanças
– prisões e perseguições
Todas essas questões são informadas pelas Casas. Sua forma de exteriorização, o onde e o como se manifestarão é indicado pelos signos ocupados pelas Casas. Os planetas nela presentes nos dirão se as possibilidades oferecidas pelos signos serão aproveitadas pelo nativo; esclarecerão, também, sobre o desenvolvimento dos assuntos governados pelas Casas; indicarão, ainda os agentes exteriores – pessoas e fatos – que interferirão diretamente na vida do nativo, indicando, ao mesmo tempo, se essa interferência poderá ser benéfica ou maléfica.
Meditação Pratica 1 – Relaxamento