Astrologia – Conceitos e Símbolos – Programa 21 08 23

01-simbolos-Signos

Casas astrológicas: Existem 12 casas astrológicas, cada uma representando uma área da vida, como amor, carreira, saúde e relacionamentos. Cada casa astrológica tem um significado específico e pode indicar áreas da vida que serão mais ou menos importantes no caso de uma pessoa.

         Aspectos: Os aspectos são as relações entre os planetas no mapa indicadas pelos ângulos que formam entre si. Eles indicam como os planetas se influenciam mutuamente e podem revelar informações importantes sobre a personalidade e os desafios de uma pessoa.

         Passemos a falar desses elementos

– Os Signos

         Doze símbolos identificam os signos, sabendo-se que damos o  nome de signos ou Casas Celestes aos  doze  setores  em  que  se  divide o horóscopo intelectual. Tais são:

Quando olhamos para o céu e vemos o movimento  dos  astros,  temos a impressão de que a Terra é fixa e  todo  o  universo  se  move em torno de nós. Sabemos que essa visão é  falsa mas  é  exatamente assim que  o  astrólogo  retrata,  num  horóscopo,  o  panorama celeste de um momento natal. A astrologia se baseia num  conceito geocêntrico, aliás bastante lógico;  como  é  aqui  que  está a criatura cujo tema vai ser analisado, temos que  imaginar  a Terra como centro do universo e visualizá-la como um alvo para  onde convergem os raios magnéticos emitidos pelos outros  corpos  celestes.                                                       

         Para a Astrologia o trecho  mais  importante  do  céu  é  o  zodíaco. Podemos imaginá-lo como uma  faixa  por  onde  caminham  sempre as mesmas constelações, ou grupos estelares, que por isso  mesmo são chamadas constelações zodiacais.      

         O Sol parece seguir uma linha invisível traçada  exatamente  no centro dessa faixa  zodiacal.  Essa  linha  ou  órbita  solar  chama-se eclítica. Os planetas seguem o  Sol  por  essa  estrada  celeste que é o zodíaco mas, embora nunca saiam de seus limites,  têm uma marcha caprichosa e irregular; ora estão ao norte ora ao sul da eclítica, caminham para frente, estacionam, retrocedem  e andam mais depressa ou mais devagar.

         A eclíptica e o equador  celeste  se  entrecruzam  a  21  de março, mais ou menos, no ponto equinocial vernal, que  no  nosso hemisfério sul corresponde a entrada do outono; a 22 de setembro tornam a cruzar-se no ponto equinocial  outonal,  que  para  nós corresponde a entrada da primavera.

         Durante  sua  marcha anual, o Sol vai até mais ou menos 230 27’ acima da linha do  equador  e a mesma distância abaixo dele.   Essa obliqüidade da eclítica é que determina os dias mais longos   no verão e mais curtos  no  inverno,  ao  mesmo  tempo  que   se responsabiliza pelas estações.

         O ano civil se inicia a 1 de janeiro mas o ano  astrológico começa com a entrada do Sol no signo de Áries, a 21 de março.  A correspondência entre os signos e meses do  ano  é  a  seguinte, naturalmente sem um grande rigor matemático e astronômico:

                                      ÁRIES                         21 de março à 20 de abril

                                      TOURO                       21 de abril à 20 de maio

                                      GEMINI                      21 de maio à 20 de junho

                                      CÂNCER           21 de junho à 21 de julho

                                      LEO                              22 de julho à 22 de agosto

                                      VIRGO                        23 de agosto à 22  de setembro

                                      LIBRA                         23 de setembro à 22 de outubro

                                      ESCORPIO        23 de outubro à 21 de novembro

                                      SAGITÁRIO     22 de novembro à 21 de dezembro

                                      CAPRICÓRNIO         22 de dezembro à 20 de janeiro

                                      AQUÁRIO         21 de janeiro à 19 de fevereiro

                                      PEIXES                       20 de fevereiro à 20 de março

Como o ano terrestre tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos, enquanto o círculo zodiacal é matematicamente dividido em 360 exatos,  os  dias  excedentes  foram  distribuídos  entre alguns signos.

         Também  devemos  saber  que  o  zodíaco  natural,  ou   das constelações zodiacais, atualmente não  corresponde  ao  zodíaco intelectual, ou astrológico. Em virtude do deslocamento do  eixo terrestre em torno do eixo da eclítica,  fenômeno  este  chamado precessão dos equinócios,  as  constelações  marcham  lentamente para trás, em sentido oposto ao dos ponteiros do  relógio.  Essa marcha inversa leva cerca de  26.000  anos  para  se  completar. Quando isso acontece por um breve período os signos correspondem

         As constelações tem tamanhos diferentes e  enquanto  Virgo, por exemplo, ocupa vasta extensão celeste, Câncer não  passa  de minúscula e bela família estelar. O zodíaco astrológico,  porém, divide-se em 12 setores exatamente iguais, os  signos  ou  Casas Celestes, tendo cada um 30 graus.

         Cada signo se divide em três partes de 10 graus cada; estas partes são chamadas DECANATOS.

         O primeiro decanato tem  o  governo  do  regente  do  signo enquanto os dois últimos são dominados pelos regentes dos signos seqüentes, da  mesma  triplicidade  –  triângulo  formado  pelos signos do mesmo elemento. Os elementos  correspondem  às  quatro forças  cósmicas  primárias:  radiante,  expansiva,  fluente   e coesiva, que originam os quatro  elementos  básicos:  fogo,  ar, água e terra do ocidente.

         Assim os signos se dividem,  segundo  tais  elementos,  em quatro triplicidades, que são:

  Terra        Touro, Virgem, Capricórnio

   Água       Câncer, Escorpião, Peixes                 

   Fogo       Áries, Leão, Sagitário                    

   Ar           Gêmeos, Libra, Aquário                    

         – Os Astros

         Dez símbolos pertencentes ao Sol, a Lua e aos  planetas  do  nosso sistema solar. Tais são:

         Tais  símbolos  tem  um  significado  próprio.  Passemos  a  compreendê-los melhor.                                          

         O círculo representa o Espírito, a Meia  Lua  representa  a  Alma e a Cruz representa a Matéria. Assim:

                   O Sol indica o Espírito;

                   A Lua indica a Alma;

                   Mercúrio simboliza a  Alma  que  está  ativamente  fluindo para o Espírito que, por sua vez, luta para se expressar  exteriormente expandindo suas idéias  para  dentro  da  Cruz  da  Matéria;        

                   Vênus simboliza o Espírito se expandindo  através  da matéria criando assim vida;    

                   Marte representa a busca da perfeição  em  coisas  externas ou em outras pessoas  (Na  moderna  simbologia  a  Cruz  aparece como uma flecha, indicando assim a natureza marciana  de  impulso para frente); 

                   Júpiter  simboliza  a  Matéria  e   a   Alma   se  combinando harmoniosamente, cada uma sendo capaz de  realizar  a  outra. É interessante notar que o  braço  ocidental  da  Cruz  é  muito importante, pois o Ocidente  sempre  simboliza  maturidade  daquilo que se originou de seu nascimento no Oriente;

                   Saturno simboliza a necessária união da matéria e  da forma da vida, com o sincero desejo da Alma de expressar a si  mesma;     

                   Urano simboliza o rompimento dos costumes  com  a  conseqüente percepção da natureza dual de todas as coisas;  

                   Netuno representa o dissolvimento da matéria  que não precisa mais ser cristalizada;

                   Plutão indica as áreas desconhecidas que o  homem tem que atravessar antes de finalmente alcançar uma  compreensão de si mesmo nos níveis mais profundos.

         Os planetas são considerados  como  senhores  cósmicos  dos signos. Astrologicamente, são chamados regentes ou governantes.

         Com exceção de Mercúrio e Vênus, que regem dois signos,  a cada um dos demais  planetas  compete  o  governo  de  um  signo apenas. As regências são as seguintes:

                            SOL                              LEÃO

                            LUA                             CÂNCER

                            MERCÚRIO               GEMEOS E VIRGEM

                            VÊNUS                        TOURO E LIBRA

                            MARTE                       ÁRIES

                            JÚPITER                     SAGITÁRIO

                            SATURNO                CAPRICÓRNIO

                            URANO                       AQUÁRIO

                            NETUNO                    PEIXES

                            PLUTÃO                     ESCORPIÃO

         Além destes 22 sinais temos ainda:

         – 3 selos lunares

Os Nodos Lunares, tecnicamente falando, se localizam em uma linha de encontro entre os planos de órbita da Terra em torno do Sol, e da Lua em torno da Terra. São dois pontos virtuais, onde um aponta para o Norte e outro para o Sul.  

Na Astrologia, eles representam o percurso de Evolução da Alma, onde percorremos o caminho da Cauda (Nodo Sul) até a Cabeça (Nodo Norte). Representam nossos orientadores, onde através deles podemos perceber quais experiências trazemos do nosso passado e para onde seguir no presente.  

Os nomes Cabeça do Dragão e Cauda do Dragão se originaram dos Eclipses, que os antigos diziam que só podiam ser Dragões no céu que comiam uma parte da Lua ou do Sol durante os eclipses.  

Todos nós temos os Nodos Lunares em algum lugar no mapa, e eles sempre estarão em oposição um do outro, então, por exemplo, se você tem o Nodo Norte em Áries, quer dizer que seu Nodo Sul estará em Libra (signo oposto/complementar), do mesmo jeito, se você tem um Nodo Norte na casa 6, isso quer dizer que seu Nodo Sul está na casa 12.

Roda ou Parte da Fortuna. Este selo do mapa astral faz parte das chamadas partes árabes, que fazem parte de técnicas muito antigas dentro da astrologia e existem desde os primórdios do estudo sendo posicionamentos distintos que são obtidos com base em cálculos de pontos de um mapa astral. Elas são calculadas somando e ou subtraindo a distância entre dois dos pontos a um terceiro, geralmente o Ascendente, para conseguir a posição das partes (que são muitas, como a parte do espírito, do casamento, da sabedoria, entre outras, sendo a mais popular a da Fortuna).

No caso da Roda é levado em conta se o nascimento foi diurno ou noturno. Se for diurno, a localização é calculada somando a posição do ascendente com a da lua e subtraindo a posição do sol. Se for noturno, soma-se o ascendente com o sol e subtrai-se a lua. Dessa forma, são encontradas a casa e o signo em que a Parte esta

Ela representa um ponto no mapa astral de um indivíduo em que o Sol e a Lua encontram um aspecto extremamente harmonioso. É no último ponto em que a luz solar reflete na Lua que estará a Parte da Fortuna no mapa astral, atribuindo a cada um – de forma aleatória e individual – os anseios e os conceitos de realização e felicidade.

Essa localização nos mostra um pouco das coisas que nos dão alegria na vida e também o que pode nos trazer sorte.  Ela ajuda a clarear o que realmente é uma riqueza para o individuo, nem sempre representando um valor material. Isso vai depender diretamente da posição da Parte no mapa astral. Por exemplo, uma pessoa que tenha a Parte da Fortuna em Touro, possivelmente vai ficar mais feliz em ganhar dinheiro do que alguém que a tenha em Sagitário. No entanto, ambos podem atingir o mesmo nível de satisfação pessoal quando conhecerem aquilo que realmente os traz felicidade.

         – Lilith 

         Outro ponto a ser considerado no mapa astrológico é Lilith, chamada também a “LUA NEGRA”. Esta é uma  posição  astral  muito interessante que já há algum tempo chama a atenção dos astrólogos.

         Bem, mas quem é LILITH?

         Seu nome é de origem hebraica, se  diz  que  LILITH  foi  a primeira mulher de Adão, mas que como  só  pensava  em  volúpia, permaneceu estéril. Então Eva foi entregue a  Adão  e  ele  pode procriar.

         LILITH se trata de um  ponto  que está na relação direta com a marcha da Lua.  Este ponto é fictício.

         LILITH representa o segundo foco da órbita elíptica da Lua, o primeiro é a Terra ela se encontra mais longe da Terra, ou seja, no exílio. É o ápice lunar        Com efeito, a ação desta posição celeste tem um  importante papel no comportamento sexual do indivíduo. A  interpretação  de uma  carta  astrológica  deveria  dar  mais  importância   neste terreno,   principalmente   porque   hoje    em    dia,    época pretendidamente  mais  liberal,  cada  um  de  nós  possui   uma sexualidade própria  que  só  se  exterioriza  com  algumas  das pessoas mais próximas, aquelas com as quais  mantemos  relações. Esta parte da vida é  importante,  precisamente  pelo  seu  lado secreto, tanto para o astrólogo como para o  consulente  pois  a sexualidade,  mais  do  que  qualquer  outro  aspecto  de  nosso caráter, é um instinto, um reflexo quase animal.

         Além de LILITH existe, em oposição a seu ponto na elíptica, o SOL NEGRO, que não devemos desdenhar, pois se a LUA NEGRA  nos fornece  dados  precisos  no  que  se   refere   à   sexualidade individual, esta segunda posição revela as piores tendências que se  encontram  em  nós  e  que  podem  despertar  sem  que   nos apercebamos disso, quer seja por uma  má  posição  astral,  quer seja por um trânsito deplorável.

– Kiron

         Kiron  foi  avistado  pela  primeira  vez em 1977, sendo um   planetóide que órbita de forma elipsóide  entre Saturno e Urano  num ciclo de 50-51 anos.

         Desde que foi  localizado  pouco  foi  escrito  sobre  essa  descoberta. Houve pouco tempo para pesquisas em  profundidade e  só agora os astrólogos o estão incluindo em suas interpretações  de mapas.

         Mas o que ele significa? O que ele rege?Como interpretá-lo?

         Segundo uma estudiosa  sobre  este  planeta,  Barbara  Hand  Clow, Kiron rege o signo  de  Virgem  e,  conseqüentemente  a 6a  Casa, não o incluímos na listagem  anterior  porque  cremos seja  ainda    necessário   muitos   estudos   para   que   tal   seja  definitivamente aceito e comprovado,  por  enquanto  nos  parece  bastante satisfatório, entretanto só o tempo dirá.

         O que de fato temos é que a descoberta  de  Kiron propiciou  um longo alcance à visão da astrologia porque  ele  parece ser a  ponte para os planetas exteriores, Urano, Netuno e Plutão.  Ele,  como já dissemos, completa sua órbita num ciclo  de  50-51 anos,  entre Saturno e  Urano.  Da mesma  forma  que  Mercúrio  ajuda a  compreender os outros planetas interiores, alquímica de  assim a  sabedoria da  “porta alquímica” de Kiron  torna  agora  possível  compreender os planetas exteriores.

         As  primeiras   tentativas   para   definir   essa  planeta  constituíram a mais rápida pesquisa planetária  da  história  da  astrologia.

         A órbita de Kiron é altamente eclíptica, o que  faz  dele o  planeta que rege as formas espirais  de  evolução,  enquanto  os  outras planetas nos ensinam de um modo circular. Como a lendária  Roda do Karma, continuamos retornando ao principio eterno com as  órbitas circulares; e Kiron é a chave para a  forma  espiral  do  universo ou tempo esférico.

         A associação entre a mitologia (que não podemos esquecer, é  a chave do inconsciente coletivo e  o  reflete)  de  Kiron  e  o  estado de nossa cultura desde 1977 é fantástica.  Kiron  rege  o  principio da sincronicidade e a própria adivinhação,  porque  se  concentra explicitamente em dimensões mais elevadas regidas  por  Urano, Netuno e Plutão.

         Na   mitologia   Kiron  foi  um  grande  rei-sacerdote  dos  centauros. Era habilidoso na caça,  na medicina,  na musica,  na  ginástica, na arte da  guerra  e  na  astrologia.  Foi mestre de  Aquiles, Orfeu, Jasão, Hércules e outros. Por isso  começamos  a  estabelecer essas identificações  em  1977.  Se  refletirmos  em  1977-1979, notaremos que muitos ensinamentos mágicos,  de cura e  de   guerreiros  sagrados  da  Nova  Era  surgiram  na  cultura.  Ressaltamos esse fato porque a descoberta desse planeta assinala  em si mesma  a  possibilidade  efetiva  de  recuperar  rodas  as  antigas técnicas esotéricas para a transmutação do  corpo  e  da  alma. Sempre constitui um ensinamento sagrado a doutrina de  que  o  adepto  deveria  aprender  um  talento   divinatório   quando  estivesse pronto para começar sua  busca  mágica. E  agora  esta  presente no planeta a energia que permite às pessoas ativarem os  talentos divinatórios, como o é a própria Astrologia.

         Bem, mas como dissemos só o tempo poderá nos dizer se  tais  conclusões são realmente verdadeiras. Por hora vamos aplicá-las  e verificar o seu fundo de verdade.

Meditação Pratica 1 – Relaxamento                                 

https://youtube.com/live/CGgZY_dU3O4

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