Casas astrológicas: Existem 12 casas astrológicas, cada uma representando uma área da vida, como amor, carreira, saúde e relacionamentos. Cada casa astrológica tem um significado específico e pode indicar áreas da vida que serão mais ou menos importantes no caso de uma pessoa.
Aspectos: Os aspectos são as relações entre os planetas no mapa indicadas pelos ângulos que formam entre si. Eles indicam como os planetas se influenciam mutuamente e podem revelar informações importantes sobre a personalidade e os desafios de uma pessoa.
Passemos a falar desses elementos
– Os Signos
Doze símbolos identificam os signos, sabendo-se que damos o nome de signos ou Casas Celestes aos doze setores em que se divide o horóscopo intelectual. Tais são:

Quando olhamos para o céu e vemos o movimento dos astros, temos a impressão de que a Terra é fixa e todo o universo se move em torno de nós. Sabemos que essa visão é falsa mas é exatamente assim que o astrólogo retrata, num horóscopo, o panorama celeste de um momento natal. A astrologia se baseia num conceito geocêntrico, aliás bastante lógico; como é aqui que está a criatura cujo tema vai ser analisado, temos que imaginar a Terra como centro do universo e visualizá-la como um alvo para onde convergem os raios magnéticos emitidos pelos outros corpos celestes.
Para a Astrologia o trecho mais importante do céu é o zodíaco. Podemos imaginá-lo como uma faixa por onde caminham sempre as mesmas constelações, ou grupos estelares, que por isso mesmo são chamadas constelações zodiacais.

O Sol parece seguir uma linha invisível traçada exatamente no centro dessa faixa zodiacal. Essa linha ou órbita solar chama-se eclítica. Os planetas seguem o Sol por essa estrada celeste que é o zodíaco mas, embora nunca saiam de seus limites, têm uma marcha caprichosa e irregular; ora estão ao norte ora ao sul da eclítica, caminham para frente, estacionam, retrocedem e andam mais depressa ou mais devagar.
A eclíptica e o equador celeste se entrecruzam a 21 de março, mais ou menos, no ponto equinocial vernal, que no nosso hemisfério sul corresponde a entrada do outono; a 22 de setembro tornam a cruzar-se no ponto equinocial outonal, que para nós corresponde a entrada da primavera.
Durante sua marcha anual, o Sol vai até mais ou menos 230 27’ acima da linha do equador e a mesma distância abaixo dele. Essa obliqüidade da eclítica é que determina os dias mais longos no verão e mais curtos no inverno, ao mesmo tempo que se responsabiliza pelas estações.
O ano civil se inicia a 1 de janeiro mas o ano astrológico começa com a entrada do Sol no signo de Áries, a 21 de março. A correspondência entre os signos e meses do ano é a seguinte, naturalmente sem um grande rigor matemático e astronômico:
ÁRIES 21 de março à 20 de abril
TOURO 21 de abril à 20 de maio
GEMINI 21 de maio à 20 de junho
CÂNCER 21 de junho à 21 de julho
LEO 22 de julho à 22 de agosto
VIRGO 23 de agosto à 22 de setembro
LIBRA 23 de setembro à 22 de outubro
ESCORPIO 23 de outubro à 21 de novembro
SAGITÁRIO 22 de novembro à 21 de dezembro
CAPRICÓRNIO 22 de dezembro à 20 de janeiro
AQUÁRIO 21 de janeiro à 19 de fevereiro
PEIXES 20 de fevereiro à 20 de março
Como o ano terrestre tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos, enquanto o círculo zodiacal é matematicamente dividido em 360 exatos, os dias excedentes foram distribuídos entre alguns signos.
Também devemos saber que o zodíaco natural, ou das constelações zodiacais, atualmente não corresponde ao zodíaco intelectual, ou astrológico. Em virtude do deslocamento do eixo terrestre em torno do eixo da eclítica, fenômeno este chamado precessão dos equinócios, as constelações marcham lentamente para trás, em sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. Essa marcha inversa leva cerca de 26.000 anos para se completar. Quando isso acontece por um breve período os signos correspondem
As constelações tem tamanhos diferentes e enquanto Virgo, por exemplo, ocupa vasta extensão celeste, Câncer não passa de minúscula e bela família estelar. O zodíaco astrológico, porém, divide-se em 12 setores exatamente iguais, os signos ou Casas Celestes, tendo cada um 30 graus.
Cada signo se divide em três partes de 10 graus cada; estas partes são chamadas DECANATOS.
O primeiro decanato tem o governo do regente do signo enquanto os dois últimos são dominados pelos regentes dos signos seqüentes, da mesma triplicidade – triângulo formado pelos signos do mesmo elemento. Os elementos correspondem às quatro forças cósmicas primárias: radiante, expansiva, fluente e coesiva, que originam os quatro elementos básicos: fogo, ar, água e terra do ocidente.
Assim os signos se dividem, segundo tais elementos, em quatro triplicidades, que são:
Terra Touro, Virgem, Capricórnio
Água Câncer, Escorpião, Peixes
Fogo Áries, Leão, Sagitário
Ar Gêmeos, Libra, Aquário
– Os Astros
Dez símbolos pertencentes ao Sol, a Lua e aos planetas do nosso sistema solar. Tais são:

Tais símbolos tem um significado próprio. Passemos a compreendê-los melhor.
O círculo representa o Espírito, a Meia Lua representa a Alma e a Cruz representa a Matéria. Assim:
O Sol indica o Espírito;
A Lua indica a Alma;
Mercúrio simboliza a Alma que está ativamente fluindo para o Espírito que, por sua vez, luta para se expressar exteriormente expandindo suas idéias para dentro da Cruz da Matéria;
Vênus simboliza o Espírito se expandindo através da matéria criando assim vida;
Marte representa a busca da perfeição em coisas externas ou em outras pessoas (Na moderna simbologia a Cruz aparece como uma flecha, indicando assim a natureza marciana de impulso para frente);
Júpiter simboliza a Matéria e a Alma se combinando harmoniosamente, cada uma sendo capaz de realizar a outra. É interessante notar que o braço ocidental da Cruz é muito importante, pois o Ocidente sempre simboliza maturidade daquilo que se originou de seu nascimento no Oriente;
Saturno simboliza a necessária união da matéria e da forma da vida, com o sincero desejo da Alma de expressar a si mesma;
Urano simboliza o rompimento dos costumes com a conseqüente percepção da natureza dual de todas as coisas;
Netuno representa o dissolvimento da matéria que não precisa mais ser cristalizada;
Plutão indica as áreas desconhecidas que o homem tem que atravessar antes de finalmente alcançar uma compreensão de si mesmo nos níveis mais profundos.
Os planetas são considerados como senhores cósmicos dos signos. Astrologicamente, são chamados regentes ou governantes.
Com exceção de Mercúrio e Vênus, que regem dois signos, a cada um dos demais planetas compete o governo de um signo apenas. As regências são as seguintes:
SOL LEÃO
LUA CÂNCER
MERCÚRIO GEMEOS E VIRGEM
VÊNUS TOURO E LIBRA
MARTE ÁRIES
JÚPITER SAGITÁRIO
SATURNO CAPRICÓRNIO
URANO AQUÁRIO
NETUNO PEIXES
PLUTÃO ESCORPIÃO
Além destes 22 sinais temos ainda:
– 3 selos lunares

Os Nodos Lunares, tecnicamente falando, se localizam em uma linha de encontro entre os planos de órbita da Terra em torno do Sol, e da Lua em torno da Terra. São dois pontos virtuais, onde um aponta para o Norte e outro para o Sul.

Na Astrologia, eles representam o percurso de Evolução da Alma, onde percorremos o caminho da Cauda (Nodo Sul) até a Cabeça (Nodo Norte). Representam nossos orientadores, onde através deles podemos perceber quais experiências trazemos do nosso passado e para onde seguir no presente.
Os nomes Cabeça do Dragão e Cauda do Dragão se originaram dos Eclipses, que os antigos diziam que só podiam ser Dragões no céu que comiam uma parte da Lua ou do Sol durante os eclipses.
Todos nós temos os Nodos Lunares em algum lugar no mapa, e eles sempre estarão em oposição um do outro, então, por exemplo, se você tem o Nodo Norte em Áries, quer dizer que seu Nodo Sul estará em Libra (signo oposto/complementar), do mesmo jeito, se você tem um Nodo Norte na casa 6, isso quer dizer que seu Nodo Sul está na casa 12.
Roda ou Parte da Fortuna. Este selo do mapa astral faz parte das chamadas partes árabes, que fazem parte de técnicas muito antigas dentro da astrologia e existem desde os primórdios do estudo sendo posicionamentos distintos que são obtidos com base em cálculos de pontos de um mapa astral. Elas são calculadas somando e ou subtraindo a distância entre dois dos pontos a um terceiro, geralmente o Ascendente, para conseguir a posição das partes (que são muitas, como a parte do espírito, do casamento, da sabedoria, entre outras, sendo a mais popular a da Fortuna).
No caso da Roda é levado em conta se o nascimento foi diurno ou noturno. Se for diurno, a localização é calculada somando a posição do ascendente com a da lua e subtraindo a posição do sol. Se for noturno, soma-se o ascendente com o sol e subtrai-se a lua. Dessa forma, são encontradas a casa e o signo em que a Parte esta
Ela representa um ponto no mapa astral de um indivíduo em que o Sol e a Lua encontram um aspecto extremamente harmonioso. É no último ponto em que a luz solar reflete na Lua que estará a Parte da Fortuna no mapa astral, atribuindo a cada um – de forma aleatória e individual – os anseios e os conceitos de realização e felicidade.
Essa localização nos mostra um pouco das coisas que nos dão alegria na vida e também o que pode nos trazer sorte. Ela ajuda a clarear o que realmente é uma riqueza para o individuo, nem sempre representando um valor material. Isso vai depender diretamente da posição da Parte no mapa astral. Por exemplo, uma pessoa que tenha a Parte da Fortuna em Touro, possivelmente vai ficar mais feliz em ganhar dinheiro do que alguém que a tenha em Sagitário. No entanto, ambos podem atingir o mesmo nível de satisfação pessoal quando conhecerem aquilo que realmente os traz felicidade.
– Lilith
Outro ponto a ser considerado no mapa astrológico é Lilith, chamada também a “LUA NEGRA”. Esta é uma posição astral muito interessante que já há algum tempo chama a atenção dos astrólogos.
Bem, mas quem é LILITH?
Seu nome é de origem hebraica, se diz que LILITH foi a primeira mulher de Adão, mas que como só pensava em volúpia, permaneceu estéril. Então Eva foi entregue a Adão e ele pode procriar.
LILITH se trata de um ponto que está na relação direta com a marcha da Lua. Este ponto é fictício.
LILITH representa o segundo foco da órbita elíptica da Lua, o primeiro é a Terra ela se encontra mais longe da Terra, ou seja, no exílio. É o ápice lunar Com efeito, a ação desta posição celeste tem um importante papel no comportamento sexual do indivíduo. A interpretação de uma carta astrológica deveria dar mais importância neste terreno, principalmente porque hoje em dia, época pretendidamente mais liberal, cada um de nós possui uma sexualidade própria que só se exterioriza com algumas das pessoas mais próximas, aquelas com as quais mantemos relações. Esta parte da vida é importante, precisamente pelo seu lado secreto, tanto para o astrólogo como para o consulente pois a sexualidade, mais do que qualquer outro aspecto de nosso caráter, é um instinto, um reflexo quase animal.
Além de LILITH existe, em oposição a seu ponto na elíptica, o SOL NEGRO, que não devemos desdenhar, pois se a LUA NEGRA nos fornece dados precisos no que se refere à sexualidade individual, esta segunda posição revela as piores tendências que se encontram em nós e que podem despertar sem que nos apercebamos disso, quer seja por uma má posição astral, quer seja por um trânsito deplorável.
– Kiron
Kiron foi avistado pela primeira vez em 1977, sendo um planetóide que órbita de forma elipsóide entre Saturno e Urano num ciclo de 50-51 anos.
Desde que foi localizado pouco foi escrito sobre essa descoberta. Houve pouco tempo para pesquisas em profundidade e só agora os astrólogos o estão incluindo em suas interpretações de mapas.
Mas o que ele significa? O que ele rege?Como interpretá-lo?
Segundo uma estudiosa sobre este planeta, Barbara Hand Clow, Kiron rege o signo de Virgem e, conseqüentemente a 6a Casa, não o incluímos na listagem anterior porque cremos seja ainda necessário muitos estudos para que tal seja definitivamente aceito e comprovado, por enquanto nos parece bastante satisfatório, entretanto só o tempo dirá.
O que de fato temos é que a descoberta de Kiron propiciou um longo alcance à visão da astrologia porque ele parece ser a ponte para os planetas exteriores, Urano, Netuno e Plutão. Ele, como já dissemos, completa sua órbita num ciclo de 50-51 anos, entre Saturno e Urano. Da mesma forma que Mercúrio ajuda a compreender os outros planetas interiores, alquímica de assim a sabedoria da “porta alquímica” de Kiron torna agora possível compreender os planetas exteriores.
As primeiras tentativas para definir essa planeta constituíram a mais rápida pesquisa planetária da história da astrologia.
A órbita de Kiron é altamente eclíptica, o que faz dele o planeta que rege as formas espirais de evolução, enquanto os outras planetas nos ensinam de um modo circular. Como a lendária Roda do Karma, continuamos retornando ao principio eterno com as órbitas circulares; e Kiron é a chave para a forma espiral do universo ou tempo esférico.
A associação entre a mitologia (que não podemos esquecer, é a chave do inconsciente coletivo e o reflete) de Kiron e o estado de nossa cultura desde 1977 é fantástica. Kiron rege o principio da sincronicidade e a própria adivinhação, porque se concentra explicitamente em dimensões mais elevadas regidas por Urano, Netuno e Plutão.
Na mitologia Kiron foi um grande rei-sacerdote dos centauros. Era habilidoso na caça, na medicina, na musica, na ginástica, na arte da guerra e na astrologia. Foi mestre de Aquiles, Orfeu, Jasão, Hércules e outros. Por isso começamos a estabelecer essas identificações em 1977. Se refletirmos em 1977-1979, notaremos que muitos ensinamentos mágicos, de cura e de guerreiros sagrados da Nova Era surgiram na cultura. Ressaltamos esse fato porque a descoberta desse planeta assinala em si mesma a possibilidade efetiva de recuperar rodas as antigas técnicas esotéricas para a transmutação do corpo e da alma. Sempre constitui um ensinamento sagrado a doutrina de que o adepto deveria aprender um talento divinatório quando estivesse pronto para começar sua busca mágica. E agora esta presente no planeta a energia que permite às pessoas ativarem os talentos divinatórios, como o é a própria Astrologia.
Bem, mas como dissemos só o tempo poderá nos dizer se tais conclusões são realmente verdadeiras. Por hora vamos aplicá-las e verificar o seu fundo de verdade.
Meditação Pratica 1 – Relaxamento