
– Um Pouco de História
Já sabemos que a astrologia é um estudo que trata da ação das energias representadas pelos corpos celestes sobre as coisas mundanas, e que pretende orientar sobre os acontecimentos futuros segundo a posição dos astros. Tal é a sua antigüidade que ela se encontra entre os mais primitivos anais do saber humano. Exatamente por isso consideramos relevante discorrer sobre o assunto sem, obviamente, pretender esgotá-lo.
Pelo espaço de largos séculos foi um estudo secreto no oriente e sua última expressão segue sendo assim hoje em dia. Sua aplicação exotérica adquiriu um certo grau de perfeição no ocidente apenas na época em que Varaha Mihira (Nasceu: 505 Ujjain Índia Morreu: 587 (82 anos) Ujjain Índia filósofo, astrônomo e matemático indiano, autor do Pancha-siddhantika (“Cinco Tratados”), um compêndio de astronomia grega, egípcia, romana e indiana. Seu conhecimento sobre astronomia ocidental era completo. Em cinco seções, seu trabalho monumental progride através da astronomia indiana nativa e culmina em dois tratados sobre astronomia ocidental, mostrando cálculos baseados em cálculos gregos e alexandrinos e até fornecendo gráficos ptolomaicos e tabelas matemáticas completas. Mas seu maior interesse estava na astrologia. Ele repetidamente enfatizou sua importância e escreveu muitos tratados sobre shakuna (“ augúrio ”), bem como o Brihaj-jataka (“Grande Nascimento”) e o Laghu-jataka (“Nascimento Curto”), duas obras sobre a confecção de horóscopos . ) escreveu seu livro sobre Astrologia há uns 1.500 anos atrás. Cláudio Ptolomeu, o famoso geógrafo e matemático que fundou o sistema astronômico que levava seu nome, escreveu seu tratado Tetrabiblos aproximadamente no ano 135 de nossa era.
O estudo da Astrologia é feito sob quatro pontos de vista principais, a saber:
1 – Mundano: em sua aplicação na meteorologia, sismologia, agricultura, etc.;
2 – Política ou Civil: referente ao destino das nações e governantes;
3 – Horária: dá respostas específicas baseada na posição dos astros em um determinado momento; e
4 – Natal: em sua aplicação ao destino dos indivíduos desde o instante de seu nascimento até sua morte.
Os egípcios e os caldeus figuravam entre os mais antigos partidários da Astrologia, aqui no ocidente porque temos também as astrologias chinesa, maia e asteca estruturadas além de outras cujo conhecimento era passado de forma oral não existindo material escrito sendo que seus métodos de consultar os astros difira consideravelmente das práticas atuais tendo modificado-se com o tempo.
Os egípcios entendiam que Belo – Bel ou Elu dos caldeus – um representante da dinastia divina, havia pertencido à Terra de Chemi (Egito), a qual abandonou para fundar uma colônia egípcia nas margens do Eufrates. Segundo contam, ele aí erigiu um templo cuidado por sacerdotes que estavam ao serviço dos “Senhores dos Astros” e que adotaram o nome de Caldeus.
Cabe aqui um parênteses para explicar o deus Bel:
Bel é o mais antigo e poderoso dos deuses da Babilônia,uma das mais primitivas trindades.
Anu, uma das mais altas divindades dos babilônios, “Rei dos Anjos e Espíritos, Senhor da cidade de Erech”; o Governador e Deus dos Céus e da Terra. Seu símbolo é uma estrela e uma espécie de Cruz de Malta, emblemas da divindade e soberania. É uma divindade abstrata que, se supõe, dá forma a toda a extensão do espaço etéreo ou céu, assim como sua esposa dá forma aos planos materiais.
Ambos são os tipos do Ouranos e Gaia de Hesíodo. Surgiram eles do Caos Original. Todos os seus títulos e atributos são gráficos e indicam saúde, pureza física e moral, antigüidade e santidade. Anu era o mais primitivo deus da cidade de Erech. Seus filhos eram: Bil ou Vil-kan, deus do fogo, de vários metais e das armas; Bel, “Senhor do Mundo”, Pai dos deuses, criador e “Senhor da Cidade de Nipur”; Hea, forjador do Destino, Senhor do Abismo, Deus de Sabedoria e do conhecimento esotérico e “Senhor da Cidade de Eridur”. A esposa de Bel, ou seu aspecto feminino, era Balat ou Beltis, “Mãe dos grandes deuses” e “Senhora da Cidade de Nipur”. O Bel original era também denominado Enu, Elu e Aptu. Seu filho maior era o Deus Luna-Sin (também denominado Ur, Agu e Itu), que era a divindade que presidia a cidade de Ur, chamada em sua honra com um de seus nomes.
Ur é o lugar de nascimento de Abram. Na primitiva religião babilônica a Lua era, como o Soma da Índia, uma deidade masculina, e o Sol uma deidade feminina. Isto levou quase todas as nações a grandes guerras fratricidas entre seus seguidores,ou seja, entre os que davam culto à Lua e ao Sol; por exemplo, as contendas entre as dinastias lunar e solar, a Chandra e Surya-Vansa (a raça lunar e solar) na antiga Aryavarta (Índia). Assim encontramos o mesmo, ainda que em menor escala, entre as tribos semíticas. Abram e seu pai Terah, segundo nos ensinam, emigraram de Ur levando com eles seu deus lunar, porque Jehovah Elohim ou El – outra forma de Elu – havia sido sempre relacionado com a Lua. A cronologia lunar judia é o que levou as nações “civilizadas” da Europa aos maiores erros e desatinos. Merodach, filho de Hea, veio a ser o Bel posterior, e foi adorado na Babilônia. Seu outro nome, Belas, tem grande número de significados simbólicos.
Permanecendo ainda com o parênteses aberto vamos aproveitar para explicar quem eram os caldeus.
À princípio eram uma tribo e mais tarde uma casa de doutos cabalistas. Eram os sábios, os magos da Babilônia, astrólogos e adivinhos. O famoso Hiller, precursor de Jesus na filosofia e ética, era caldeu.
Parênteses fechados e dando seqüência agora, duas coisas são sabidas:
a) que Tebas (do Egito) reclamava a honra da invenção da Astrologia, e
b) que foram os Caldeus quem ensinaram esta ciência às demais nações.
Mas Tebas era muito anterior não só a “Ur dos Caldeus”, senão também que Nipur, donde primeiramente se deu o culto a Bel. Seu filho Sin (a Lua) era a deidade que presidia em Ur, terra natal de Terah, o sábio e astrólatra, e seu filho Abram, o grande astrólogo da tradição babilônica.
Tudo vem a corroborar as pretensões egípcias. Se mais tarde em Roma e outras partes caiu em descrédito o nome Astrologia foi devido a atuação dos que pretendiam deturpar aquilo que formava parte integrante da sagrada Ciência dos Mistérios. Desconhecedores desta última, desenvolveram um sistema baseado por completo nas matemáticas, em lugar de se basearem na metafísica transcendental, e tendo os corpos físicos celestes como sua base material.
Apesar de todas as perseguições, tem sido sempre muito grande o número de partidários da Astrologia entre os talentos mais intelectuais e científicos. Se Cardan e Kepler se encontram entre seus mais ardentes defensores, não há porque desconsiderarmos aqueles que em época posterior se dedicaram a esta ciência, ainda que em sua presente forma imperfeita e falseada.
A Astrologia é para a astronomia exata o mesmo que a psicologia é para a fisiologia exata. Na astrologia, da mesma forma que na psicologia, temos que ir mais adiante do mundo visível da matéria e entrar nos domínios do sublime Espírito.
Os registros conhecidos mais antigos do ocidente das tradições astrológicas datam de mais ou menos 3.000 a.C. na Babilônia. Essa astrologia alcançou seu primeiro auge na Grécia helenística, decresceu em importância quando o Império Romano caiu e, mais tarde, foi reintroduzida no Ocidente através dos estudiosos muçulmanos. Da Mesopotâmia ela teria se espalhou para o Egito e Índia, alcançando também a China onde já se observava as estrelas e os planetas.
Existem estudiosos que afirmam que o processo não teria sido assim, mas que tal ciência teria suas origens na região que hoje conhecemos com Índia (norte) tendo daí se espalhado pelo resto do mundo antigo em direção à Babilônia e à China. Somos mais concordes com esta teoria, principalmente devido a maior antigüidade tanto da cultura indiana como da chinesa.
Na Grécia a astrologia assumiu qualidades humanísticas e individuais sob o domínio do clero e da realeza, enquanto que no Novo Mundo, como na Mesopotâmia, sua maior importância se limitava à predição de guerras, cataclismos naturais, condições meteorológicas e assuntos do reino.
O espaço existente entre a observação das 4 fases da Lua, por nossos ancestrais, e a descoberta de Plutão em 1930, é muito grande. Todavia uma coisa liga o moderno e científico observador das estrelas ao astrólogo astrônomo da antigüidade.
Outros confiaram, até certo ponto, na intuição. Como Pao Hsi, astrólogo naturalista chinês que compreendeu no passado os eternos ciclos da natureza, criando os trigramas básicos do I Ching (Livro das Mutações). Os antigos mestres explicavam os corpos planetários de maneira intuitiva e simbólica, por meio dos seus mitos e oráculos. Vários dos sessenta e quatro hexagramas do I Ching remetem ao valor da observação dos planetas, do Sol e da Lua.
A astrologia não é uma coisa temporária. Ao contrário, é como um grande relógio eterno cujo tique-taque não pode ser impedido, embora seja as vezes ignorado. A astrologia também não é conceito estático porque as novas descobertas astronômicas dão maior vitalidade e amplitude à sua prática.
A astrologia da Mesopotâmia (praticada antes da descoberta de Urano, em 1781) foi limitada pelas fronteiras impostas por Saturno. A descoberta de Urano, Netuno e Plutão, mostrou uma importante transformação na psique da humanidade e no seu Karma e experiência coletivos. Três mil anos atrás, o conhecimento dos planetas transuraninos teria sido supérfluo uma vez que o homem não tinha ainda evoluído a um nível em que suas idéias e experiências correspondessem às qualidades e mudanças denotadas por aqueles planetas.
CONCEITOS E SÍMBOLOS EMPREGADOS
– Mapa Astral

O mapa astral é uma representação gráfica do céu no momento do evento analisado. Ele é baseado nas posições dos planetas, signos e casas astrológicas, e é utilizado para analisar o que se deseja.
Para fazer um mapa astral, é preciso saber a data, hora e local do evento. Com essas informações, é possível calcular as posições dos planetas, signos e casas astrológicas no momento do evento e criar um mapa astrológico.
Cada signo, planeta e casa astrológica tem um significado específico no mapa, e a combinação desses elementos pode revelar informações importantes sobre aquilo que se analisa. Por exemplo, a posição de Marte no mapa pode indicar impulsividade e agressividade, enquanto a posição de Vênus pode indicar valores estéticos e amorosos.
A interpretação do mapa envolve a análise de diversos fatores, como os signos do zodíaco presentes em cada casa astrológica, a posição dos planetas em relação ao sol e à lua e as interações entre os elementos astrológicos.
Além disso, é importante lembrar que o mapa não determina o destino de um evento, mas sim oferece informações sobre suas tendências e desafios. É possível usá-lo como uma ferramenta de auto conhecimento e para compreender melhor os padrões de comportamento e as escolhas de vida.
Para entender melhor o mapa, é importante conhecer alguns dos principais elementos que compõem essa técnica. Então confira abaixo:
Signos do zodíaco: Existem 12 signos do zodíaco, cada um com suas características e simbolismos próprios. Em caso de pessoas os signos do zodíaco são utilizados para analisar a personalidade e as tendências da mesma.
Planetas: Existem dez planetas que são utilizados no mapa: Sol, Lua,Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Cada planeta tem um simbolismo e influência específicos no mapa;
Meditação Pratica 1 – Relaxamento