Astrologia – Historia Conceitos e Símbolos – Programa 14 08 23

01-simbolos-Signos

– Um Pouco de História

         Já sabemos que a astrologia é um estudo que trata  da  ação das energias representadas pelos corpos celestes sobre as coisas  mundanas,  e  que  pretende  orientar sobre os acontecimentos futuros  segundo  a  posição  dos  astros. Tal é a sua antigüidade que ela  se  encontra  entre  os  mais primitivos anais  do  saber  humano.  Exatamente  por  isso  consideramos  relevante   discorrer   sobre   o   assunto   sem,  obviamente, pretender esgotá-lo.

         Pelo espaço de largos séculos foi um  estudo  secreto  no  oriente e sua última expressão segue sendo assim  hoje  em  dia.  Sua aplicação exotérica adquiriu um certo grau de  perfeição  no  ocidente apenas na época em que Varaha Mihira (Nasceu: 505 Ujjain Índia Morreu: 587 (82 anos) Ujjain Índia filósofo, astrônomo e matemático indiano, autor do Pancha-siddhantika (“Cinco Tratados”), um compêndio de astronomia grega, egípcia, romana e indiana. Seu conhecimento sobre astronomia ocidental era completo. Em cinco seções, seu trabalho monumental progride através da astronomia indiana nativa e culmina em dois tratados sobre astronomia ocidental, mostrando cálculos baseados em cálculos gregos e alexandrinos e até fornecendo gráficos ptolomaicos  e tabelas matemáticas completas. Mas seu maior interesse estava na astrologia. Ele repetidamente enfatizou sua importância e escreveu muitos tratados sobre shakuna (“ augúrio ”), bem como o Brihaj-jataka (“Grande Nascimento”) e o Laghu-jataka (“Nascimento Curto”), duas obras sobre a confecção de horóscopos . ) escreveu seu livro  sobre Astrologia há uns 1.500 anos atrás.  Cláudio  Ptolomeu,  o  famoso geógrafo e matemático que fundou  o  sistema  astronômico  que  levava  seu  nome,   escreveu   seu   tratado   Tetrabiblos  aproximadamente no ano 135 de nossa era.

         O estudo da Astrologia é  feito  sob  quatro  pontos de vista principais, a saber:

          1 – Mundano:  em   sua   aplicação   na   meteorologia,  sismologia, agricultura, etc.;

          2 – Política ou Civil: referente ao destino  das  nações e governantes;

          3 – Horária: dá respostas específicas baseada na posição dos astros em um determinado momento; e

          4 – Natal: em sua aplicação ao destino  dos  indivíduos  desde o instante de seu nascimento até sua morte.

         Os egípcios e os caldeus figuravam entre  os  mais  antigos  partidários da Astrologia, aqui no ocidente porque temos também as astrologias chinesa, maia e asteca estruturadas além de outras cujo conhecimento era passado de forma oral não existindo material escrito sendo que seus métodos de  consultar  os astros difira consideravelmente das práticas atuais tendo modificado-se com o tempo.

         Os egípcios entendiam que Belo – Bel ou Elu dos  caldeus  –  um representante da dinastia divina, havia pertencido à Terra de  Chemi (Egito), a qual abandonou para fundar uma colônia  egípcia  nas margens do Eufrates. Segundo contam, ele aí erigiu um templo  cuidado por sacerdotes que estavam ao serviço dos “Senhores  dos  Astros” e que adotaram o nome de Caldeus.

         Cabe aqui um parênteses para explicar o deus Bel:

 Bel é o mais antigo e poderoso dos deuses da Babilônia,uma das mais primitivas trindades.

         Anu, uma das mais altas divindades dos babilônios, “Rei dos  Anjos e Espíritos, Senhor da cidade de Erech”;  o  Governador  e  Deus dos Céus e da Terra.  Seu  símbolo  é  uma  estrela  e  uma  espécie de Cruz de Malta, emblemas da divindade e  soberania.  É  uma divindade abstrata que, se supõe, dá forma a toda a extensão  do espaço etéreo ou céu, assim como  sua  esposa  dá  forma  aos  planos materiais.

          Ambos são os tipos do Ouranos e Gaia de  Hesíodo.  Surgiram  eles do Caos Original. Todos os seus  títulos  e  atributos  são  gráficos e indicam saúde, pureza física e moral,  antigüidade  e  santidade. Anu era o mais primitivo deus  da  cidade  de  Erech.  Seus filhos eram: Bil ou Vil-kan, deus do fogo, de vários metais  e das armas; Bel, “Senhor do Mundo”, Pai dos deuses,  criador  e  “Senhor da Cidade de Nipur”; Hea, forjador do Destino, Senhor do  Abismo, Deus de Sabedoria e do conhecimento esotérico e  “Senhor  da Cidade de Eridur”. A esposa de Bel, ou seu aspecto  feminino,  era Balat ou Beltis, “Mãe dos  grandes  deuses”  e  “Senhora  da  Cidade de Nipur”. O Bel original era também denominado Enu,  Elu  e Aptu. Seu filho maior era o Deus Luna-Sin  (também  denominado  Ur, Agu e Itu), que era a divindade que presidia a cidade de Ur,  chamada em sua honra com um de seus nomes.

         Ur é o lugar de nascimento de Abram. Na primitiva  religião  babilônica a  Lua  era,  como  o  Soma  da  Índia,  uma  deidade  masculina, e o Sol uma deidade feminina. Isto levou quase  todas  as nações a grandes guerras fratricidas entre seus seguidores,ou  seja, entre os que davam culto à Lua e ao Sol; por  exemplo,  as  contendas  entre  as  dinastias  lunar  e  solar,  a  Chandra  e  Surya-Vansa (a raça lunar e solar) na antiga Aryavarta  (Índia).  Assim encontramos o mesmo, ainda que em menor escala,  entre  as  tribos semíticas. Abram e seu pai Terah,  segundo  nos  ensinam,  emigraram de Ur levando com eles seu deus lunar, porque  Jehovah  Elohim  ou  El  –  outra  forma  de  Elu  –  havia  sido  sempre  relacionado com a Lua. A cronologia lunar judia é o que levou as  nações “civilizadas” da Europa aos maiores  erros  e  desatinos.  Merodach, filho de Hea, veio  a  ser  o  Bel  posterior,  e  foi  adorado na Babilônia. Seu outro nome, Belas, tem  grande  número  de significados simbólicos.

         Permanecendo ainda com o parênteses aberto vamos aproveitar  para explicar quem eram os caldeus.

         À princípio eram uma tribo e mais tarde uma casa de  doutos  cabalistas. Eram os sábios, os magos da Babilônia, astrólogos  e  adivinhos. O famoso Hiller, precursor de  Jesus  na filosofia  e  ética, era caldeu.

         Parênteses fechados e dando seqüência  agora,  duas  coisas  são sabidas:

         a) que Tebas (do Egito) reclamava a honra  da  invenção  da Astrologia, e

         b) que foram os Caldeus quem ensinaram esta ciência  às demais nações.

          Mas Tebas era muito anterior não só  a  “Ur  dos  Caldeus”,  senão também que Nipur, donde primeiramente se  deu  o  culto  a  Bel. Seu filho Sin (a Lua) era a deidade  que  presidia  em  Ur,  terra natal de Terah, o sábio e astrólatra, e seu filho Abram, o  grande astrólogo da tradição babilônica.

          Tudo vem a corroborar as pretensões egípcias. Se mais tarde  em Roma e outras partes caiu em descrédito o nome Astrologia foi  devido a atuação dos que pretendiam deturpar aquilo que  formava  parte   integrante   da   sagrada   Ciência    dos    Mistérios.  Desconhecedores desta última, desenvolveram um  sistema  baseado  por completo  nas  matemáticas,  em  lugar  de  se  basearem  na  metafísica transcendental, e tendo  os  corpos físicos  celestes  como sua base material.

         Apesar de todas as  perseguições,  tem  sido  sempre  muito  grande o número de partidários da Astrologia entre  os  talentos  mais intelectuais e científicos. Se Cardan e Kepler se encontram  entre   seus   mais   ardentes   defensores,   não   há   porque  desconsiderarmos aqueles que em época posterior se  dedicaram  a  esta ciência, ainda que  em  sua  presente  forma  imperfeita  e  falseada.

         A Astrologia é para  a  astronomia  exata  o  mesmo  que  a  psicologia é para a fisiologia exata. Na  astrologia,  da  mesma  forma que na psicologia, temos que  ir  mais  adiante  do  mundo  visível da matéria e entrar nos domínios do sublime Espírito.

         Os  registros  conhecidos  mais   antigos do ocidente   das   tradições  astrológicas datam de mais ou menos  3.000  a.C.  na  Babilônia.  Essa  astrologia  alcançou   seu   primeiro   auge   na   Grécia  helenística, decresceu em importância quando  o  Império  Romano  caiu e, mais tarde, foi reintroduzida no  Ocidente  através  dos  estudiosos muçulmanos. Da Mesopotâmia  ela  teria se  espalhou para  o  Egito e Índia, alcançando também a China onde já se observava as estrelas e os planetas.

         Existem estudiosos que afirmam que  o  processo  não  teria  sido assim, mas que tal ciência teria suas origens na região que  hoje conhecemos com Índia (norte) tendo daí  se  espalhado  pelo  resto do mundo antigo em direção à Babilônia e  à  China.  Somos  mais concordes com esta teoria, principalmente  devido  a  maior  antigüidade tanto da cultura indiana como da chinesa.

         Na Grécia a astrologia assumiu  qualidades  humanísticas  e  individuais sob o domínio do clero e da realeza, enquanto que no  Novo Mundo,  como  na  Mesopotâmia,  sua  maior  importância  se  limitava à predição de guerras, cataclismos naturais,  condições  meteorológicas e assuntos do reino.

         O  espaço  existente entre a observação das 4 fases da Lua,   por nossos ancestrais, e a descoberta de Plutão em 1930, é muito   grande. Todavia uma coisa liga o moderno e científico observador     das    estrelas    ao    astrólogo astrônomo     da antigüidade.

         Outros confiaram, até certo ponto, na  intuição.  Como  Pao  Hsi, astrólogo naturalista chinês que compreendeu no passado  os  eternos ciclos da natureza, criando os trigramas  básicos  do  I  Ching (Livro das Mutações). Os  antigos  mestres  explicavam  os  corpos planetários de maneira intuitiva e  simbólica,  por  meio  dos  seus  mitos  e  oráculos.  Vários  dos  sessenta  e  quatro  hexagramas do  I  Ching  remetem  ao  valor  da  observação  dos  planetas, do Sol e da Lua.

         A astrologia não é uma coisa temporária.  Ao  contrário,  é  como um grande relógio eterno  cujo  tique-taque  não  pode  ser  impedido, embora seja as vezes ignorado. A astrologia também não  é conceito estático porque as novas descobertas astronômicas dão  maior vitalidade e amplitude à sua prática.

         A astrologia da Mesopotâmia (praticada antes da  descoberta  de Urano, em 1781) foi limitada pelas  fronteiras  impostas  por  Saturno. A descoberta de Urano, Netuno  e  Plutão,  mostrou  uma  importante transformação na psique da humanidade e no seu  Karma  e experiência coletivos. Três mil anos atrás, o conhecimento dos  planetas transuraninos teria sido supérfluo uma vez que o  homem  não tinha ainda evoluído  a  um  nível  em  que  suas  idéias  e  experiências correspondessem às qualidades e mudanças  denotadas  por aqueles planetas.

CONCEITOS E SÍMBOLOS EMPREGADOS

         – Mapa Astral

            

O mapa astral é uma representação gráfica do céu no momento do evento analisado. Ele é baseado nas posições dos planetas, signos e casas astrológicas, e é utilizado para analisar o que se deseja.

Para fazer um mapa astral, é preciso saber a data, hora e local do evento. Com essas informações, é possível calcular as posições dos planetas, signos e casas astrológicas no momento do evento e criar um mapa astrológico.

Cada signo, planeta e casa astrológica tem um significado específico no mapa, e a combinação desses elementos pode revelar informações importantes sobre aquilo que se analisa. Por exemplo, a posição de Marte no mapa pode indicar impulsividade e agressividade, enquanto a posição de Vênus pode indicar valores estéticos e amorosos.

A interpretação do mapa envolve a análise de diversos fatores, como os signos do zodíaco presentes em cada casa astrológica, a posição dos planetas em relação ao sol e à lua e as interações entre os elementos astrológicos.

Além disso, é importante lembrar que o mapa não determina o destino de um evento, mas sim oferece informações sobre suas tendências e desafios. É possível usá-lo como uma ferramenta de auto conhecimento e para compreender melhor os padrões de comportamento e as escolhas de vida.

Para entender melhor o mapa, é importante conhecer alguns dos principais elementos que compõem essa técnica. Então confira abaixo:

         Signos do zodíaco: Existem 12 signos do zodíaco, cada um com suas características e simbolismos próprios. Em caso de pessoas os signos do zodíaco são utilizados para analisar a personalidade e as tendências da mesma.

         Planetas: Existem dez planetas que são utilizados no mapa: Sol, Lua,Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Cada planeta tem um simbolismo e influência específicos no mapa;

Meditação Pratica 1 – Relaxamento                                 

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