O QUE É UM ORACULO e a ASTROLOGIA – Programa 07 08 23

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     O estudo ocultismo e do esoterismo, de uma forma geral, leva ao auto conhecimento. Quem pesquisa o assunto tem grandes chances de entender a  vida humana e espiritual, mas observe: isso se dá por meio de seu estudo e não somente dos jogos. Quem estuda a Astrologia ou qualquer outro sistema, em sua estrutura e simbologia, tende a se auto conhecer e a descobrir novos horizontes pessoais. Porém, toda consulta oracular (jogos, mapas) apenas orienta sobre uma direção pessoal e/ou esclarece o momento de vida; entretanto, é impossível separar para o estudante, no início de seu estudo, o que é o auto conhecimento e o que são os oraculos — somente com o tempo se percebe um e outro. Embora todos os oráculos levam ao autoconhecimento, no aspecto da consulta eles se subdividem e se qualificam para determinadas áreas da vida. Cada oráculo tem seu campo de atuação, e sob um aspecto generalizado podemos fazer a seguinte classificação:

1) Do SER (Energia Pre Natal) – Os oráculos deste conjunto analisam a tendência da vida sem considerar o livre-arbítrio; expressam a potencialidade dos eventos, mas não determinam qual a reação do indivíduo perante o fato em siastrologia, numerologia, quiromancia, fisiognomonia. Qual a tendência de ter filhos? Qual melhor período para se casar? Quando encontrarei a luz espiritual? Qual minha aptidão profissional? Estas são perguntas mais bem respondidas pelos oráculos do SER – situações abstratas e subjetivas no tempo-espaço.

2) Do ESTAR (Energia pos Natal)- Os oráculos deste outro conjunto analisam a condição humana sem levar em conta a tendência da vida; expressam a potencialidade dos eventos levando em consideração o estado do indivíduo perante o fato em sitarot, cartas ciganas, I-Ching, runa, geomancia. Vou comprar o carro este ano? Vou namorar o João? A religião que professo é meu caminho? Vou ter um filho no próximo ano? Estas são perguntas mais bem respondidas pelos oráculos do ESTAR  – situações objetivas e definidas na alma humana.

Por exemplo, um consulente deseja saber, pela astrologia e pela numerologia, sobre sua vida afetiva. O astrólogo e o numerólogo poderão dizer que o período é extremamente favorável para se iniciar um novo romance, que poderá encontrar uma parceira maravilhosa.

Porém, esses oráculos não “levam em consideração” o estado emocional do indivíduo, como o passado foi vivenciado, o que há de idéias e vontades reais dentro do consciente humano…

 Agora se esse mesmo consulente for a um tarólogo e a um runólogo para confirmar a história. Tanto as cartas quanto as runas poderão mostrar o seguinte: sim, haverá um novo romance, mas seu coração e sua alma estão tão atordoados e amargurados com acontecimentos passados que o próprio consulente poderia rejeitar a promessa de felicidade.

Assim, os oráculos se complementam, cada um lê uma parte do todo. A astrologia não responderá com eficácia e rapidez se João ficará com Maria, pois tal questão está qualificada para os oráculos do “estar”. O tarot não responderá com maestria quando João encontrará alguém, pois essa pergunta está qualificada para os oráculos do “ser”.

         Quando uma pessoa procura um  astrólogo  geralmente  espera  que lhe sejam revelados os mistérios da sua existência.         

         Não raro sai  decepcionada  da  consulta  por  considerá-la  repleta de “furos’. De fato estes furos podem ser  atribuídos  a  uma interpretação apressada e mecânica do astrólogo, mas  também  podem ser atribuídos ao  próprio   consulente  que,  ao   buscar  respostas em uma fonte externa, se esquece que a chave que  abre  as portas do Eu só pode ser encontrada através  da  auto-análise  séria e consciente.                                              

         Com  isso  queremos  dizer  que  o  verdadeiro  sentido  da  astrologia está na análise pessoal do próprio mapa. A função  do  astrólogo,  dado  o  seu  habitual  contato  com   os   símbolos  astrológicos, é traduzi-los à linguagem  corrente do consulente,  para que este possa refletir sobre o conteúdo da carta e da  sua  própria existência.                                             

         Desta “negligência”  decorrem  outras  insatisfações  muito  comuns, como por exemplo a do indivíduo que acha que o astrólogo  falou   muita   coisa   que   não   corresponde   a    realidade  (principalmente os aspectos difíceis de assumir)  ou  que  falou  coisas contraditórias e conflitantes. Se esquece que a  natureza  humana é permeada  de  incertezas  e  contradições,  virtudes  e  defeitos – que não raro fogem  da  nossa  percepção –  e  que  o  aprimoramento  humano  se  faz  com  o   uso   da   vontade   no  desenvolvimento  das   qualidades  desejadas  e  superação   das   indesejadas.                                                     

         Mas para isso é preciso conhecer todos os limites e aspectos da sua personalidade, tanto os manifestos quanto os latentes.  Nisto a Carta Astrológica Natal, conforme lhe apresentamos, é um excelente instrumento.                       

         O objetivo desse e dos próximo encontros é apresentar de  forma  objetiva  todos os elementos que compõem o mapa  astrológico 

Para que se possa ter uma noção de com é feita a interpretação de um mapa astrologico tenha em mente que:

– cada planeta é um  princípio  básico  de  experiência  ou energia de vida;

– os signos são estilos ou modos de expressão das  diversas formas de energia;

– as casas são áreas de experiência ou  atividades  para  o aprendizado humano;

– os aspectos são as forças com que os planetas se unem  em uma estrutura dinâmica peculiar a cada mapa.

Deste modo, cada unidade de interpretação é uma determinada energia planetária manifesta através de um signo particular,  de acordo com o enfoque do assunto da casa na qual está colocada  e do modo com que se une ao resto do mapa – pela posição  relativa aos demais elementos.

Obviamente, todos os planetas,  signos  e  casas   aparecem nos mapas de todos nós, mas se manifestam de modos diferentes  e forças variáveis, com diversos graus de importância, o que torna cada pessoa um ser único em todo o universo.  Esta  manifestação depende tanto da configuração geral do mapa quanto  de  aspectos específicos  –  circunstanciais  –   do   indivíduo:   educação, oportunidades, vontade,  dentre  outros  aspectos  genericamente denominados LIVRE ARBÍTRIO.

         A Astrologia é o estudo das influências das energias representadas pelo sol,  lua, planetas e outros corpos celestes sobre os seres  humanos, de fato, sobre toda a vida existente na Terra.  Sabe-se  que foi praticada pelos egípcios e outros povos de formas diferentes à 4.000 anos  A.C.,  sendo  que  provavelmente herdaram o conhecimento de suas técnicas de alguma  civilização ainda maior, anterior à sua.

         Esta não é uma suposição  casual.  Existe  uma  riqueza  de  provas, agora  reveladas,  a  indicar  que  a  humanidade  havia  alcançado alto grau  de  progresso  de  conhecimento  científico  milhares de anos antes da nossa história conhecida.

         Bem, sabemos da influência fisica que a lua e o sol exercem  sobre  as mares. Em conseqüência, milhões  de  toneladas  de  água  são  mantidas em constante movimento em todos os  oceanos  do  mundo.  Menos óbvio, porém não menos conhecido, é o efeito obstrutor que  certas conjunções planetárias tem sobre a transmissões dos meios de comunicação. Também se sabe que as manchas e as explosões  solares  tem   poderosos efeitos sobre as condições  do  tempo  na  Terra  e  a  mudança da concentração de íons em nossa atmosfera.

         Numa pesquisa sobre esse aspecto, quando havia  menos  íons  negativos no ar – por exemplo, depois  de  um  vento  forte,  ou  quando o ar estava circulando pouco – as pessoas apresentavam no  cérebro níveis mais elevados do  neurotransmissor  serotonina  e  sentiam problemas respiratórios, irritabilidade e insônia.  Como  a serotonina ajuda a  transmitir  impulsos  dentro  do  cérebro,  qualquer coisa que afete sua atividade  pode  também  afetar  os  pensamentos e os sentimentos.

         Todas as mudanças na constituição elétrica do ar tem efeito  correspondente sobre a vida vegetal, animal e  humana,  causando  com freqüência crises de depressão ou  entusiasmo  entre  grande  número de pessoas. A astrologia baseia-se em que essas influências  observadas se façam acompanhar de uma infinidade de outras  bem   mais  sutis,  que tem  profundo  efeito  sobre  a  vida,  os  pensamentos e as emoções humanas.

         Como muitas outras práticas antigas  a  astrologia  tem  um  aspecto exotérico e outro esotérico. Por um lado ela oferece uma  análise das influências obviamente exercidas; por outro lado ela  indica, aos estudantes mais sérios, caminhos  que  abrangem,  ou  melhor, que abrem portas ocultas para a super consciência, o  que  equivale a dizer para o terceiro nível de percepção.  Apesar  da  astrologia ter se  tornado  mais  conhecida  e  mais  amplamente  aceita  nos  últimos  anos,  a  maioria  das  pessoas  no  mundo  ocidental a considera pseudo ciência, mais como um  divertimento  do que  como  um  guia  seguro.  Entre  aquelas  que  a  encaram  seriamente quase todas a vêem apenas como instrumento de análise  de caráter ou como  técnica  de  predizer  ocorrências  futuras.  Naturalmente, existe o inevitável  punhado  dos  que  levam  seu  interesse a extremos. Esses são os fatalistas que  consultam  os  astrólogos sobre  o  que  usar,  onde  comer,  etc.  Suas  ações  ridículas tem feito muitos  estudantes conscienciosos voltar  a  costas para essa arte. Contudo, o interesse  pela  astrologia  é  grande e continua crescendo.

         O mapa astrológico  é  indispensável  a  todas  as  interpretações  astrológicas. Ele é um círculo dividido em doze setores  iguais  (30  graus)  chamados  “casas”, sobre as  quais  falaremos  mais  adiante.  O  norte  é  situado na parte inferior e o sul no topo, o oposto  dos  nossos  mapas. Isto é feito para concordar com a aparência  do  céu  que  vemos quando olhamos para o alto.  Cada  casa  tem  seu  próprio  caráter e seus próprios atributos e o indivíduo  é  influenciado  conforme os planetas e constelações que estejam nessas casas em qualquer momento. Assim,  pode-se  escolher  uma  data no passado – ou no futuro  –  e  as  influências  presentes  nesse tempo, calculadas. Por meio dessas informações o astrólogo  que levantou o mapa  pode  revelar  a  seu  consulente,  as  várias possibilidades existentes ou as que  poderão  existir  na  época em questão.

         As influências exercidas  nunca  são  simples;  sempre  são  complexas.

         É  impossível  calcular  toda  a  infinidade   de   fatores  envolvidos e assim, via de  regra,  somente  os  elementos  mais  poderosos e mais significativos  são  levados  em  consideração.  Desse modo um astrólogo realmente bom muitas vezes pode alcançar  o terceiro nível de percepção em busca de inspiração,  se é  que  ele vai ler o mapa acuradamente. Isto quase sempre  é  feito  de  modo natural e sem nenhum esforço consciente.

         É importante ter em mente que as  influências  celestes apenas indicam uma condição,  uma  predisposição para um acontecimento, mas não garantem que ele  ocorra  isso porque o elemento humano tem o livre arbítrio e esse sempre  se  pode  fazer presente, as vezes até mesmo no último  momento,  causando assim uma mudança.

         – A Arte da Astrologia

        A Astrologia é uma arte que requer muito estudo, para  se  atingir bom nível  de  competência.  Contudo,  qualquer  esforço  aplicado vale a pena, porque  os  resultados  são  notáveis.  Um  correto mapa astrológico pode  ser  elaborado  quando  se  tem  dados exatos sobre local, data, hora e os minutos do  nascimento  de uma pessoa ou evento que se queira analisar. Todos esses  fatores  são  importantes  porque  o  aspecto de céu esta em constante mudança. O bom astrólogo  reduz  o tempo e o lugar a uma fórmula que identifica a localização  do  horizonte  e  o  aspecto  acima  dele  no  preciso  instante  do  evento. Ele sabe que as  influências  observadas nesse  mapa  indicam,  com  muita  precisão,  os  constituintes   físico,  emocional e mental que o recém nascido ou o evento carregará consigo.  Desse  modo as habilidades  recebidas  em  herança,  tanto  reais  como  potenciais, no caso de indivíduos, e as prováveis reações aos diferentes  conjuntos  de  circunstâncias  podem  ser  determinadas.   Comparando-se   este  mapa com o quadro celeste num momento específico – passado,  presente ou futuro –  as energias,  tanto  favoráveis como desfavoráveis, podem ser observadas.

         Um bom mapa é extremamente valioso para  o  indivíduo. 

         Qualquer astrólogo serio nos dirá que precisou de muitos anos  de prática antes de começar a ter percepção dos  aspectos  sutis  da  influência  astrológica.  Sem   ter   noção   disso,   esses  afortunados  praticantes  penetram  no  terceiro  nível  e   ali  absorvem causas e prováveis resultados que não  são  encontrados  no  próprio  mapa.  Para  atingir  essa  altura  é  preciso  dedicação, tempo e estudo além obviamente de um desenvolvimento interno                  O estudo da astrologia, para muitos, é  o  melhor  modo  de  aprender a predizer  acontecimentos  futuros.  Qualquer  um  que  conheça matemática pode absorver as noções básicas bem depressa.  O controle intuitivo vem mais devagar e leva mais tempo.

         – A Verdadeira Natureza da Influência Astrológica

         A fim de avaliar adequadamente  a  influência  astrológica,  primeiro precisamos entender que o espaço não é conforme parece,  um vácuo salpicado aqui e ali de estrelas e  planetas,  todos  a  milhões ou bilhões de quilômetros de distância um do outro. Pelo  contrário, a abóbada celeste, como você a vê numa noite límpida,  está completamente cheia, pulsante de vida. No seu  todo  ela  é  uma  grande  entidade  vivente,  feita  de  miríades  de  outras  entidades menores, mutuamente atuantes e cooperativas.  Partindo  desse conceito, nós temos uma definição  do  Todo-Poderoso  como  sendo “Aquele em Quem vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”.  Os astrólogos mais avançados sabem disso e consideram  tal  fato  em seus cálculos. Por essa razão suas previsões são mais  exatas  do que aquelas feitas  por  seus  irmãos  menos  iluminados.  As  implicações desta verdade são tão desconcertantes  que  a  mente  comum, não preparada, a princípio a rejeita. Ela  precisa  tempo  para aprofundar-se e ser silenciosamente ponderada.

         A astrologia mesmo que seja imperfeita, essencialmente é  a  mais pura apresentação dos fatos da existência humana atualmente  ao nosso alcance. Tal  sucede  porque  ela  lida  com  forças  e  energia condicionadoras  e  controladoras  que  são  os  fatores  determinantes de toda a ação e de todas as mudanças que  ocorrem  em  toda  parte.  Com  a  expressão  “em  toda  parte”  queremos  significar exatamente nesta Terra, em nosso  Sistema  Solar,  em  nosso Universo e em todos os milhões de universos similares  que  a ciência agora nos diz que existem  pelo  espaço.  Quando  este  fato for percebido e aceito por nossos cientistas e  quando  for  melhor   compreendido   pelos   próprios    astrólogos,    nosso  entendimento individual se ampliará e dai resultará um ponto  de  vista humano menos competitivo e muito mais cooperativo e, portanto, sadio.

         Até mesmo os melhores seres humanos de hoje tem tendência a  se considerarem centros de seus próprios universos particulares.  Cada qual vê o mundo como que girando ao seu redor, e os eventos  desse mundo como coisas que a ele acontecem. Só muito  raramente  ele considera o lado recíproco da  vida  e  o  efeito  que  seus  pensamentos, emoções e ações podem ter  sobre  os  outros.  Esta  atitude humana, muito normal, é transferida no  levantamento  de  um mapa.

         O sol não passa através de nenhuma das “casas” do  zodíaco.  Apenas parece fazê-lo. Conforme a nossa Terra se move durante  o  ano, o sol é emoldurado por um cenário de constelações que  está  em constante mudança. Cada um desses agrupamentos  indicam  energias que se somam e dão colorido às forças  do  sol  na medida em que elas se derramam sobre  a  Terra.  Assim  nossa  Terra, em seu constante movimento, dia a  dia,  está  exposta  a  influências diferentes, indicadas  pelos  corpos  celestes  que  se  movem em seus lugares como panos de fundo para o sol, a lua e os  demais planetas do nosso sistema solar. Essas energias indicadas por esses corpos afetam  não  apenas a terra em si mas todas as criaturas viventes  que  estão  sobre ela, inclusive você e eu.

         Em  matéria de jornais  encontramos  mais elementos que vem   demonstrar o fundo de verdade desta antiga ciência.Tais matérias   são reproduzidas  aqui,  neste  parênteses, para que  você possa   pensar um pouco a respeito.

SISTEMA SOLAR CONSTITUI UM AUTOGERADOR DE INDUÇÃO

(CORREIO POPULAR, CAMPINAS, AGOSTO DE 1989)

          O Sistema Planetário  Solar  constitui  um  autogerador  de  indução. Para se  gerar  uma  corrente  elétrica  é  preciso  um  gerador integrado por um rotor (formado por um eixo  com  discos

 de ferro-silício, em forma de estrela,  em  cujas  ranhuras  são  enrolados fios de cobre isolados) e de  um  “estator  “(composto  por dois ou mais magnetos, que são imãs  de  aço  enrolados  com  fios de cobre isolados). O sistema funciona  ao  fazer  girar  o  eixo do rotor (A, na figura abaixo) dentro do campo  de  indução  do “estator” (B) produzindo uma corrente elétrica. Exemplo:  uma  hidrelétrica emprega a força da queda d’água  para  fazer  girar  uma turbina, que por sua  vez  faz  girar  o  eixo  do  gerador,  produzindo assim uma corrente elétrica. Também pode  utilizar  a  força de um motor de explosão.

         Fisicamente, para gerar uma corrente elétrica, além do giro  do eixo do rotor, é necessário que  o  estator  tenha  presentes  campos de forças variáveis. No Sistema Planetário Solar, temos o  Sol como rotor. Suas linhas de força cruzam com  as  dos  campos  magnéticos de cada um dos quatro planetas interiores  (Mercúrio,  Vênus, Terra e Marte) que por terem massas diferentes,  originam  campos de indução variáveis.

         O Sol (rotor) ao  girar  dentro  do  campo  de  indução  do  “estator tetrapolar”, formado pelos quatro planetas  interiores,  gera um campo magnético de indução(C). Este conjunto gerador por  sua vez, em relação com os quatro planetas exteriores  (Júpiter,  Saturno, Urano e Netuno) gira com  menor  velocidade.  Por  isso  passa a ser o “induzido”, cujas linhas de força cruzam com  cada  um dos planetas exteriores, o que vem a constituir  o  “indutor”  (D) tetrapolar, que gira com muito maior velocidade.

            

Para  uma  reação  de  combustão,  são   necessários   dois  elementos: o combustível e o comburente. Chama-se combustível  a  todo elemento que gera uma reação térmica  (libera  calorias  na  presença do oxigênio – comburente). Em suas constantes  físicas,  o oxigênio tem um peso atômico de 15,9994 gramas  à  temperatura  ambiente. É um gás em estado livre e no ar está  numa  proporção  de 23% e seu peso específico é de 1,1  em  relação  ao  ar.  Tal  elemento passa a ser líquido  a  -183  graus  centígrados  e  se  solidifica à -210 gr C.

         O oxigênio é constituído por  dois  isótopos,  na  seguinte proporção:

016 (99,75%), 017 (0,037%) e 018 (0,204%)

         Ele  é  o  componente   principal   da   camada   terrestre  (aproximadamente 55% expressado em átomos). Sua presença na água  é de aproximadamente 90%. Foi processado em laboratório  no  ano  de 1774 por Priestley. A propriedade característica do  oxigênio  é a sua capacidade de  combinação  com  elementos  por  meio  da  oxidação, que é uma reação com perda de um ou mais elétrons.

         Apresenta   reações   violentas   (combustão)   e    lentas  (oxidação). Oxidações biológicas, como a respiração,  têm  lugar  nos  seres  vivos,  nos  ciclos  metabólicos  responsáveis  pela  degradação oxidativa  das  substâncias  (ciclo  de  Krebs),  nos  processos Redox, no sistema enzimático oxidativo, nas co-enzimas  e  grupos   protéicos,   oxidadas,   desidrogenadas   aeróbicas,  oxiácidos, óxidos minerais, etc.

Estrelas configuram moléculas

         Em relação ao estudo da  estrutura  do  sol  e  origem  dos  máximos solares, é factível concluir que toda estrela é  formada  por um  sistema  planetário.  Seja  a  formação  tendo  estrelas  planetárias orbitando ao redor de uma estrela  central  (Siriús,  Vega), seja a existência de estrelas com seus próprios  sistemas  planetários  (Sol  e  as  estrelas  do  grupo  G  da   seqüência  principal). A  descoberta,  nas  constelações,  de  que  existem  moléculas orgânicas constituídas por  átomos,  certifica que  as  estrelas, na verdade, são sistemas macro-atômicos.

         Na constelação de Sagitário B2, é a molécula orgânica  “29”  que está constituída por sete átomos, a metilamina (CH3NH2). Ela  foi observada com o  radiotelescópio  de  Parkes,  na  Austrália  pelos astrônomos Nicolas Faurikes  e  por  Misaki  Morimoto,  do  Observatório Astronômico de Tóquio, que realizou  a  comprovação  no Observatório de K.Takagi, da Universidade de Toyama (“Science  News, maio de 1974, pag.301).

         Na Constelação do “Orion”, a molécula  orgânica,  com  nove  átomos, dimetil-éter (CH3)2O foi descoberta pelo grupo  liderado  por L.E.Snyder, da  Universidade  do  Colorado.  (“Astrophysical  Journal”, volume 191, página 179) e  (“Science  News”,  vol.106,  página 102, 1974).

Propriedades especiais do H

         No  quadro  seguinte,   podemos   observar   as  partículas que integram o átomo de oxigênio  e  relação  com  os  elementos mais próximos:

 O sistema Planetário Solar constitui um átomo  de  oxigênio  (um  macroátomo).  O  núcleo  é  integrado  pelo  Sol,  com  uma  estrutura eletrônica formada pelos oito planetas e o  planetóide  Plutão, que lhe dá o sinal. O Sol e Júpiter representam a  maior  massa do sistema, no aspecto químico e um HO-+. Isto confere  ao  hidrogênio  propriedades  especiais,  em  relação   aos   demais  halogênios. A água, assim é um solvente dos ácidos e álcalis.
         Ademais, o Sistema Planetário  Solar  determina  a  lei das  combinações químicas. Caso contrário, imperaria o caos. Temos as  seguintes leis:
 
a) Lei da Conservação da Massa
b) Lei das Proporções Definidas
c) Lei das Proporções Múltiplas
  d) Lei das Proporções Recíprocas
 
         Tudo isso explica por que o  oxigênio  é  comburente.  Esta  descoberta é um fato extraordinário, porque mostra a  integração  dos fenômenos físico-químicos com o Sistema Planetário Solar.
 
         Para compreendermos  a astrologia – e  precisamos  entendê-la  realmente para  sermos  exatos em nossas orientações – devemos  sempre  lembrar  que  tudo  esta vivo e que todas as entidades manifestam e empregam a mesma  energia. Não existe vazio mas apenas uma vida interligada que se  nutre  mutuamente.  É  nesse   fato   básico   que   repousa   a  possibilidade de transmutação universal. A morte  se  transforma  apenas numa mudança de ponto de vista, e  a  cooperação  exigida  pela vida parece ser inevitável. A declaração  “a  queda  de  um  pardal é sentida  na  estrela  mais  distante”  tem  a  aura  de  exagerada mas é literalmente verdadeira, embora  nosso  sentidos  embotados achem difícil  entender  um  inter-relacionamento  tão  íntimo. Todavia, é justamente esse intercâmbio de  qualidades  –  de você para mim, de nós para todo o povo da cidade, das cidades  para o próprio mundo, de nosso planeta  para  os  outros,  deles  para as estrelas e depois novamente de  volta  pela  escala  até  você e eu – que a astrologia tenta descrever e interpretar.
         Não existem duas coisas ou  duas  criaturas  vivas  iguais.  Podem haver muitas semelhanças materiais  mas  sempre  existirão  diferenças,  mesmo  que  algumas  delas  possam  parecer   muito  obscuras. Assim, cada criatura  reagirá  de  modo  diferente  às  forças as quais está exposta. E quando a infinita  variedade  de  entidades  encontra  a  multidão  de  forças  que  existem,   as  possibilidades resultantes são  infindáveis.  Quando  isto  seja  visualizado, torna-se óbvia a  magnitude  que  a  astrologia  se  propõe realizar.
         A astrologia, porém, não  é  nenhum  brinquedo.  Dentro  de  limites razoáveis ela é uma ciência  extremamente  precisa.  Que  intelectos poderosos devem ter tido os seus criadores! E também,  que vasto conhecimento! Detalhar as principais  influências  que  atuam sobre a conduta humana e dar a essas forças,  nomes  cujos  símbolos – depois de muitos milhares de anos –  ainda  hoje  são  aceitos e entendidos, é trabalho que vai  muito  além  da  nossa  compreensão.  A  maioria  dos  astrólogos  e  daqueles  que   os  consultam encaram essas técnicas maravilhosas como axiomas. Eles  até mesmo se queixam de falhas nas análises  ou  nas  previsões,  não entendendo que para cada influência identificada existem, na  maior parte dos casos, dez ou mais  que  não  são  observadas  e  muito menos conhecidas.
         Em muitos casos esta é  a  razão  pela  qual  um  astrólogo  “mecânico”, depois de fazer um estudo de  caráter  razoavelmente  acertado, falhará em seus prognósticos. É necessário  ser  capaz  de perceber mais do que o mapa astrológico pode delinear e  para isso é necessário ter sensibilidade psíquica. Assim um astrólogo  capaz de registrar informações do segundo ou terceiro níveis  de  percepção  fará   previsões   mais   acuradas.   Essas   pessoas  infelizmente são raras mas quase todos os que se sentem atraídos  para  o  estudo  da  astrologia  tem   capacidade   inata   para  desenvolver o terceiro nível de cognição. Isto se faz  por  meio  de concentração e estudo, quase do mesmo modo como  um  advogado  pondera sobre um caso difícil ou um homem de negócios estuda  um  problema encontrado na comercialização  de  um  produto.  Com  o  tempo, a inspiração vem.
 
– Onde as Previsões podem Falhar
 
         Para uma pessoa que aceite a vida conforme ela se apresenta  a principal causa da falha astrológica é a  data  de  “nascimento”  incorreta. Isto acontece quando  local,  dia  ou  hora  não  são  conhecidos  com   certeza,  sendo  então  conjeturados.  O   que  acontece, na realidade,é que o mapa é elaborado para uma  pessoa  desconhecida que nasceu naquele local e  hora  indicados  e  não  para a pessoa que pediu por ele. Como você bem pode entender,  o  mapa de qualquer outro, não importa quão  parecido,  nunca  será  idêntico ao seu .
         A segunda causa de erro mais freqüente no  mapa  da  pessoa  comum é a falha, por parte  do  astrólogo,  de não levar  em  conta  muitos imponderáveis que existem em todo o mapa.  É  nessas  situações que o raciocínio intuitivo se faz necessário.
         Um terceiro caso de erro é a ênfase indevida que a  maioria  dos astrólogos dá a influência da Lua. É certo que o corpo lunar  tem grande influência física e exerce uma força gravitacional em  todos os fluídos planetários, inclusive naqueles  existentes  em  nosso corpo, mas a sua influência astrológica não é maior que  a  da própria Terra. Não tão grande na verdade, embora a influência  que a Terra exerce sobre o homem seja  largamente  ignorada  por  quase todos os astrólogos.
         Todavia,  existe  uma  influência  reconhecida  que  parece  irradiar da Lua. A fim de chegar a conclusões mais exatas  seria  bom, para o astrólogo, aceitar a influência de Plutão  no  lugar  da Lua ao levantar um horóscopo para uma pessoa comum e tomar  a  de Urano para o indivíduo evoluído. Isto  porque  a  lua  é  uma  forma morta, embora uma vez já houvesse sido vibrante  de  vida.  Não  de  todo  impossível,  porém  que  as  vistas  dos   nossos  astronautas e o interesse humano que  sentimos  por  ela  possam  mais uma vez despertá-la para alguma espécie de vida.
         Nas situações anteriores estivemos considerando pessoas que  estão prontas para aceitar a vida tal  como  ela  se  apresenta.  Todavia existem outras que se rebelam contra as determinações  e  agem   continuamente   para   abrir   caminho   e   fugir   das  circunstâncias que não lhe  agradam.  Estes  indivíduos  estão mudando constantemente suas vidas e podemos dizer  que  um  mapa natal a eles somente se aplica  em  parte  –  as  vezes  de  nenhum modo. Eles fazem uso ao máximo do LIVRE ARBITRIO. Isto não nega o poder  da  “influência  astrológica”.  Com toda certeza ela está ali mas, em alguns casos, a mente e  a  imaginação são estimuladas desde um nível mais alto, e isto  faz  que o indivíduo empregue toda a vontade para superar os  fatores  de condicionamento com que nasceu. Na medida em que o individuo evolui espiritualmente claro esta que a sua capacidade de ficar isento da influencia dessas energias assim como utilizá-las para o seu crescimento interno e cada vez maior.
 
         – Você Pode Governar seu Destino
 
         De modo todo especial você é senhor do seu próprio destino,  “o capitão de sua alma”. Você, eu e todo ser humano contribuímos  com certa quantidade de  energia  pessoal para  a  administração  deste planeta (por assim dizer). O nosso mundo, em troca, influi  sobre todos assim como eles  tem  influência  sobre  nós.  Estas  energias condicionantes que sobre nós se derramam  dos  espaços,  dão-nos tendência para certos pensamentos, desejos e ações.  Mas  não precisamos obedecer essas tendências.Temos liberdade de agir  de maneira contraria – e  freqüentemente  o  fazemos.  As  vezes  agimos para melhor; outras vezes, nossas ações prejudicam outros  e a nós mesmos. Na vasta tapeçaria  da  existência  humana  cada  vida é como um fio. Alguns se fundem na trama enquanto outros se  destacam.  Isto  é  resultado  da   escolha   humana,   não   do  planejamento cósmico. Nossa aparência no quadro depende de  como  reagimos às energias condicionantes – buscando apenas aquilo que  consideramos do nosso próprio interesse ou  para  nosso  próprio  bem  ou,  pelo  contrário,  minimizamos  a  consideração  do  Eu  enquanto elevamos o bem do todo.

Meditação Pratica 1 – Relaxamento                                 

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