
Relembrando o que vimos semana passada
Existem seis diferentes estados climáticos externos que podem afetar nossa saúde. Estes são os seguintes:
- Vento Calor
- Vento Frio
- Frio
- Umidade
- Secura
- Calor / Calor de verão
Esse domínio de diferentes energias ao longo das estações do ano também se reflete no ambiente interno do corpo. As energias que nos cercam também afetam a maneira como o Chi dentro do nosso corpo age; ele governa qual dos nossos órgãos internos é energeticamente dominante.
A água é a fase associada ao inverno, em que prevalece a força yin, relacionada a um comportamento de introspecção.
A madeira está associada à primavera, estação em que as plantas florescem. A força yang, de expansão, prevalece nesse período.
Em seguida vem o verão, com energia similar à da primavera: expansiva e criativa, simbolizada pelo fogo, com a força yang em seu ápice. Essa energia está associada ao amor e à compaixão, generosidade, alegria e abundância.
No outono metal a energia começa novamente a condensar-se, a contrair-se, volta-se para dentro para se acumular e armazenar. É quando libertamos tudo que pode ser dispensável, da mesma forma que as árvores dispensam as folhas com o intuito de poupar sua essência. É necessário economizar forças nesse momento para atravessar o inverno, período de processar os aprendizados obtidos no verão.
O final de cada estação, mais especificamente os últimos 18 dias, traz um momento bastante peculiar. Trata-se do interlúdio, quando há um perfeito equilíbrio entre yin e yang, pois a intensidade do elemento diminui, transformando-se em energia da terra. Há sensação de bem-estar e plenitude.
Ao longo do comprimento dos meridianos encontram-se numerosos pontos. Existem mais de 360 que estão situados ao longo dos principais meridianos.
Um ponto no meridiano é um local no corpo onde o Chi dos órgãos é passado para a superfície externa do corpo ou vice-versa. Os caracteres chineses comumente usados para pontos podem ser traduzidos como significando ‘cavidade’ e ‘transporte’.
Mas podemos vê-los e usa-los de outra maneira: como conversores de informações. É nos pontos que o Chi do corpo se comunica com o mundo exterior; alguns pontos, nesse processo de comunicação interna/externa, são mais importantes do que outros. Eles permitem que os meridianos, que fluem sob a superfície da pele, transfiram informações para fora e para dentro do corpo.
É através desses pontos que os seis Chi ambientais podem passar para os meridianos afetando o clima interno do corpo. Certos pontos têm uma relação mais próxima com o mundo exterior do que outros e todos os pontos estão inter-relacionados em uma teia complexa .
Assim sendo, podemos usar os pontos dos meridianos para converter a freqüência de nossa mente na energia dos meridianos.
Para tal, fique na posição mostrada abaixo. Esta posição é conhecida como Zhan Zhuang ou postura do “poste em pé”, “abraçar a arvore” ou “abraçar o universo”. Ela garante que os meridianos do corpo estejam em uma posição que os torna mais fáceis de acessar

Esta postura permite que você acesse todos os pontos de forma muito eficaz,
pois é a postura principal para o fluxo de energia eficaz através do corpo. A dificuldade com essa postura é que os iniciantes podem estar muito tensos nessa posição para mantê-la por tempo suficiente para uma prática eficaz. Também será ineficaz se sua postura estiver incorreta. Isso pode ser facilmente remediado indo a um professor de Qi Gong em quem você confia na área local. A grande maioria dos professores de Qi Gong está familiarizada com essa postura e, portanto, deve ser capaz de corrigi-lo.
Essa pratica promove a captação das Energias Cósmicas e faz a união das Energias Celestes e Terrestres do Homem, este exercício beneficia o nosso corpo fortalecendo os membros inferiores que é a raiz dos Rins, apaga o Falso Fogo permitindo que as doenças sejam eliminadas. Une o Yang e o Yin fazendo surgir dentro de si a Energia Vital, que não só evita a sua dispersão como também ê possível o rearmazenamento – através da ligação, com a Energia Cósmica.
Os meridianos não servem apenas para nos conectar aos poderes do Céu e da Terra; eles também transmitem suas informações por todo o corpo. À medida que o Yin e o Yang se misturam para produzir as seis energias ambientais, eles começam a afetar a qualidade do Chi que flui através de nós.
Se formos saudáveis e vivermos nossas vidas em sincronia com o mundo em que vivemos, esse processo não nos causará nenhum dano. A grande maioria das pessoas na sociedade moderna não vive dessa maneira e a saúde geralmente é muito ruim em todo o mundo. Um resultado disso é que a energia do ambiente muitas vezes começa a se mover para o sistema de meridianos, criando um desequilíbrio que começa a mudar a natureza do nosso ambiente interno.
Esta é a maneira pela qual a doença de uma fonte externa toma conta de nós.
A doença de uma fonte interna geralmente é gerada por distúrbios emocionais excessivos que começam a afetar o órgão relacionado do corpo, ou por má alimentação e estilo de vida.
Este desequilíbrio se manifesta de várias maneiras dentro do corpo. Essas manifestações aparecem na consciência, no corpo energético e no corpo físico. Com a prática, podemos aprender a encontrar esses sinais e lê-los para descobrir a natureza de nosso próprio desequilíbrio. Se formos capazes de identificar a natureza de nosso desequilíbrio pessoal, também poderemos começar a mudar esse desequilíbrio.
O desequilíbrio da consciência começará a nos desconectar da energia espiritual divina do Céu e do Tao. Esta é uma conexão muito delicada e que é rapidamente cortada; desde o segundo em que nascemos, nossa conexão com o divino está constantemente sob ataque de fontes internas e externas.
Manifestações de desequilíbrios neste nível são tendências para diferentes distúrbios emocionais e desequilíbrios psicológicos.
Dentro do corpo energético haverá manifestações internas das seis energias ambientais que levarão a bloqueios e perturbações nos meridianos.
Em um nível muito profundo, as cinco energias elementares que circulam dentro dos meridianos congênitos se desequilibrarão. Uma vez que essas energias estão no centro do ser energético de uma pessoa, elas afetarão o resto do corpo. É por esta razão que recomendamos o Tai Chi Sentado como prática para construir uma base solida para a manutenção do equilibrio das energias.
TAI CHI SENTADO – Exercício dos Oito Caminhos da Energia
A prática do Tai Chi Sentado ou, também conhecido como o exercício dos Oito Caminhos de Energia ou dos Oito Tendões, nada mais é que a prática do Tao In, pois, este termo pode ter o significado de “desbloquear o que está bloqueado” e “elasticidade”.
O exercício do Tai Chi Sentado ê a maneira mais simples e prática de se manter a saúde assim como de auxiliar no tratamento das afecções orgânicas.
A prática do Tai Chi Sentado promove o desbloqueio dos Canais de Energia ativando a Circulação da Energia pelo corpo, promovendo também os estímulos dos Centros de Energia e principalmente fazendo as suas ligações através dos Caminhos de Energia.
Para aquele que não tem o tempo para realizar praticas mais elaboradas, esta é uma técnica adequada para manter e promover o equilíbrio interior.
– Os Oito Caminhos da Energia – O Meridianos Congênitos
O nosso corpo energético congênito, já nosso conhecido é constituído de oito vias principais de Energia, assim distribuídos:
1- Caminho de Energia do baixo ventre
2- Caminho de Energia do abdômen
3- Caminho de Energia do tórax
4- Caminho de Energia do quadril e membro inferior
5- Caminho de Energia do joelho
6- Caminho de Energia do pescoço (nuca) ;
7- Caminho de Energia da região dorsal da coluna
8- Caminho de Energia ‘do braço (ombro)

O principal Caminho de Energia é o situado no baixo ventre que liga internamente o Centro de Energia In-Chao ao umbigo e que comanda a circulação de Energia de toda pelve. Este, junto com o do abdômen exerce papel fundamental na saúde dos órgãos internos.
Os Caminhos de Energia dos quadris e dos ombros conduzem a energia da raiz (quadril e ombro) até as extremidades dos membros.
O movimento destes Caminhos de Energia através de exercícios promove o fortalecimento da energia do Coração e dos Rins.
O Caminho de Energia do tórax, tem o comando sobre os órgãos do tórax e liga-se ao do abdômen.
O do dorso (da coluna vertebral) é importante à manutenção de equilíbrio energético dos órgãos. e vísceras tõraco-abdominais.
Quando estes três caminhos perdem a “elasticidade” ( não circula a energia), os órgãos e vísceras também perdem a “elasticidade” das suas funções, aparecendo algias viscerais, periféricas, contraturas musculares ao longo do trajeto dos canais de energia.
O Caminho de Energia do pescoço (nuca) promove a ligação entre os Centros de Energia Kao-Huan localizado entre as escápulas e o situado no cerebelo, o Shin-Chao. O bloqueio nesta circulação ocasiona a formação de gibosidade cérvico-dorsal.
É conveniente salientar que todos os Caminhos de Energia (tendões) são importantes, principalmente o do baixo ventre. Em qualquer treinamento de energia (Tao In) quando se refere a contrair levemente o baixo ventre, a ação faz-se neste Caminho de Energia. Isto implica em mobilizar o In Chao, gerar a Água, a Essência Sexual dentro do corpo.
A contração do baixo ventre deve ser lenta e suave e não contrair e repuxar com força, pois, esta ação exagerada pode ocasionar estagnação de energia nesta região, provocando doenças, ou então, fazer refluir para cima as energias turvas localizadas na pelve e distribuir pelo corpo. No caso da mulher em menstruação, uma contração vigorosa da pelve faz refluir o sangue “sujo” para o seio ocasionando inflamações ou mesmo
A percussão e a massagem na região sacral tem a finalidade de estimular o Centro de Energia do osso sacro. Este centro tem ligação à frente com o In-Chao, acima com os Rins e também com o Centro de Energia do Coração. Esta manobra serena o Shen, equilibra o falso calor do Coração.
A região do joelho tem grande importância pois convergem todas as pequenas vias de energia do corpo. O joelho forte significa boa atividade das vias de Energia. Massageando esta região fortalece estas vias de energia.

As funções energéticas dos órgãos começarão a ser perturbadas pelos bloqueios que apareceram dentro dos meridianos de fontes externas ou por desequilíbrios energéticos derivados de fontes internas. Os sinais dessas disfunções energéticas podem ser lidos à medida que se manifestam externamente no corpo físico.
Dentro do corpo físico, elas também podem se manifestar como várias anormalidades e lesões físicas. Estes são muitas vezes ignorados como tendo uma fonte energética, mas entender isso é uma grande parte de aprender como limpá-los e devolver o equilíbrio ao corpo.
Se esses desequilíbrios se manifestam no corpo de consciência, no corpo de energia ou no corpo físico, eles estão todos conectados uns aos outros. Uma doença pode se manifestar no mundo físico, como no caso de um trauma, mas ainda afetará o corpo energético e de consciência. Da mesma forma, um desequilíbrio dentro da mente também se manifestará nos corpos energético e físico.
Quebrar a conexão entre os desequilíbrios fará com que eles comecem a clarear e a boa saúde possa ser restaurada. Como podemos quebrar essa conexão? Trabalhamos com o meio do elo: o corpo energético. Esta é a base de todas as práticas médicas taoístas, como a acupuntura. Nos tempos modernos, há uma crença incorreta de que os antigos médicos chineses não compreendiam o corpo físico; isso não é verdade. Embora eles entendessem o corpo físico, eles perceberam que a maneira mais eficaz de restaurar o equilíbrio era trabalhar diretamente com o corpo energético, o que teria um efeito direto tanto na consciência quanto nos órgãos e tecidos físicos.
A qualidade do Chi que flui em cada meridiano é bastante individual. Lembre-se de que os órgãos e seus meridianos associados também estão ligados a diferentes energias elementares, o que significa que as informações contidas em cada meridiano variam à medida que fluem pelo corpo. São essas qualidades individuais que garantem que os órgãos e meridianos sejam capazes de se comunicar com o corpo físico.
Como o Chi é apenas uma forma vibracional de informação que é traduzida pela mente, pode ser interpretado de muitas maneiras. A maneira como seu próprio cérebro lê as informações contidas no Chi com o qual você está se conectando pode variar um pouco das informações tidas como padrão. Isso não é um problema. Seu cérebro interpretará a informação como algo que você pode entender e processar este é o mesmo processo que converte o Chi para ‘enganá-lo’ a pensar que o mundo físico é real. O que você vai perceber, porém, é que seus meridianos definitivamente não são apenas um antigo mal-entendido de nervos, linfa e outros aspectos físicos do corpo, como é ensinado em muitas escolas contemporâneas de medicina chinesa e Chi Gong. Eles são uma rede de informações energéticas bem diferentes de qualquer parte dos sistemas físicos estudados na ciência médica ocidental.
À medida que a frequência da energia espiritual começa a diminuir, ela se move para o reino energético; o reino do Chi. É dentro dessa faixa de frequências que existem as funções energéticas dos órgãos do corpo humano. É também daqui que o sistema de meridianos se estende para conectar nossa consciência com nosso corpo físico; um intermediário que permite que a vida se forme entre o Céu e a Terra. Cada uma dessas funções energéticas é um reflexo dos movimentos que ocorrem dentro do aspecto espiritual de cada órgão e são essas funções que geralmente causam mais confusão para quem compara a fisiologia moderna aos ensinamentos taoístas.
Quando o Chi começa a se condensar no próximo reino de existência, a forma física é trazida à existência. Aqui o órgão físico passa a existir. Vistos como as folhas de uma árvore e não como a raiz, os órgãos físicos devem sua existência ao corpo energético e anterior a essa consciência pura. É aqui, dentro do reino físico, que a medicina ocidental moderna coloca 100% de seu foco ao estudar os órgãos do corpo e aqui que, sem dúvida, os taoístas colocaram menos importância. Para os taoístas, a maioria das doenças no corpo físico pode ser atribuída a distúrbios energéticos e, antes disso, à mente.
Exercício 6 (Meridianos da Vesícula e do Fígado)
E

O Meridiano do Fígado é considerado assim como na medicina ocidental um órgão vital. O significado mais amplo do Meridiano da Vesícula Biliar, no entanto, está mais intimamente ligado ao conceito oriental de “odio” como sendo a fonte de força e determinação. As funções da vesícula biliar, incluindo o armazenamento e liberação da bile, são naturalmente parte das muitas funções do Meridiano da Vesícula Biliar. Em termos lógicos, a Vesícula Biliar pode ser associada à função do sistema endócrino.
Os Meridianos do Fígado e da Vesícula Biliar podem ser considerados como compartilhando as funções de armazenamento e distribuição, ou de determinar a distribuição da energia vital por sua ação de armazenar e liberando substâncias essenciais.
O fígado trabalha para armazenar nutrientes e garante o suprimento vital de energia necessária ao corpo para permanecer ativo. Também aumenta o suprimento de sangue e desintoxica substâncias nocivas.
A principal função geral do fígado é manter um indivíduo cheio de vigor. Desequilíbrios no Meridiano do Fígado estão associados à perda de vitalidade, surtos súbitos de motivação seguidos de fadiga extrema, mau humor, e facilmente perturbado pelo barulho. Também a decepção após a excitação emocional, sensibilidade emocional aumentada e uma tendência a levantar a voz estão associados a desequilíbrios do fígado.
Em termos de sintomas físicos, os olhos perdem o brilho, tudo se torna amarelado, e a pessoa sente tontura ao ficar de pé. Há um declínio inexplicável no desempenho sexual ou surtos ocasionais de febre bem como problemas na próstata e testículos. Além disso, existem sintomas de dor no sacro e cóccix, hemorroidas, tensão na região do flanco, sensação de pressão no hipocôndrio direito (área abaixo das costelas), perda de apetite, náuseas, e dores de cabeça.
A vesícula biliar controla a distribuição de nutrientes por todo o corpo e controla a quantidade e o equilíbrio das enzimas digestivas (incluindo saliva, suco, bile e enzimas intestinais), bem como hormônios da tireoide. A Vesicula também é o órgão relacionado à tomada de decisão e decide a resposta ou curso de ação.
Desequilíbrios no Meridiano da Vesícula Biliar estão associados com preocupar-se demais com pequenos detalhes, ter medo de perder o sono por não poder tomar uma decisão. Além disso os olhos ficam sobrecarreados e há sintomas de fadiga ocular, amarelecimento dos olhos, acúmulo de muco nos mesmos, visão turva e aumento da pressão ocular. Outra tendência é comer depressa, então a liberação de bile é insuficiente e também a pele fica amarelada, as articulações dos braços e as pernas tornam-se rígidas, e o corpo como um todo torna-se bastante rígido. Além disso podem ocorres azia, náuseas ocasionais pela manhã, distensão do estômago, tensão nos ombros com dor aguda ocasional no lado (costal neuralgia), espasmos e dores nas vias biliares ou no estômago, hiperacidez, úlceras e tosse acompanhada de catarro.
A condição dos meridianos do fígado e da vesícula biliar tem sido tradicionalmente considerada refletindo nos olhos e unhas, mas sintomas de desequilíbrios esses meridianos aparecem com bastante frequência na região do flanco. Além disso esses orgãos estão associados com a íris e visão, tendões (especialmente o tendão de Aquiles), os órgãos sexuais e a reação sexual, bem como o movimento de várias articulações.
Nos clássicos chineses, o fígado é comparado a “um general do exército que decide estratégias”, Isso significa que, como um general do exército, o fígado tem o comando sobre como o suprimento de energia vital do corpo que deve ser usado. A vesícula biliar é chamada de “o oficial que toma decisões”, assim, presumivelmente, cumpre a vontade do General tomando decisões reais na linha de frente. A imparcialidade é importante aqui caso contrário, os objetivos originais podem ser mal interpretados e o planejamento e estratégia (do fígado) seria inútil.
Quando as funções dos Meridianos do Fígado e da Vesícula Biliar são descritas como uma postura, eles podem ser comparados a uma postura em que se olha de um lado para o outro para decidir qual caminho seguir.

É lógico que esses dois meridianos estão relacionados aos lados do corpo. Como resultado, a energia desses meridianos e trabalhada quando o corpo é virado para ambos os lados, como é o caso quando se tenta decidir que caminho seguir.

Para alongar os meridianos do fígado e da vesícula, você deve sentar-se no chão com as pernas abertas e estendidas. Relaxe e separe as pernas o máximo que puder. Algumas pessoas são capazes de abrir completamente as pernas, de maneira a formar com elas uma linha reta, mas para a maioria das pessoas as pernas formam um ângulo obtuso. O importante é mantê-las de forma que a parte de trás fique apoiada no chão. Suas pernas não precisam ficar separadas mais do que você for capaz de mantê-las sem sentir desconforto.
Em seguida, passe uma mão acima da cabeça e comece a se inclinar sobre o pé oposto àquele que a mão está por cima da cabeça com o braço do mesmo lado voltado para baixo tentando fazer com que a mão que está por cima da cabeça toque o pé juntamente com a mão do mesmo lado do pé. Mantenha os cotovelos retos. Olhe para frente enquanto se inclina para o lado. Ao invés de voltar o torso para olhar na direção em que esta se inclinando, olhe em frente e incline-se para o lado. Depois de inclinar-se o máximo possível durante a exalação, inale devagar. Você sentirá linhas de tensão se formarem ao longo da perna na direção da qual está se inclinando, pelo lado de dentro da perna oposta e ao longo do corpo que está estendido, assim como ao longo da frente de seu corpo, em direção ao lado que está para baixo. Essas linhas correspondem aos meridianos do fígado e da vesícula. Quando exalar completamente, a tensão é aliviada e o alongamento aumenta. Quando inspirar novamente, as mesmas linhas de tensão vão se formar outra vez. Não force a inclinação de forma a sentir dor. Ficar preocupado demais em se inclinar faz com que a parte de trás da perna tenda a se erguer do chão e, com isso, o efeito do alongamento dos meridianos ficará anulado.
Sentir a linha de tensão que se forma ao longo do corpo é a maneira de perceber por você mesmo os meridianos. Liberar essa tensão, exalando devagar, lhe dará a sensação de ter atingido o relaxamento total. Esse relaxamento não acontece apenas por você inclinar-se o máximo possível e tentar relaxar depois de atingir o alongamento máximo. Ao invés de forçar o alongamento, simplesmente exale até estar completamente vazio. Quando atingir esse ponto, abandone-se mais uma vez e libere todo o seu Chi. Isso vai fazer com que a linha de tensão relaxe automaticamente e seu corpo se alongue um pouco mais. O efeito do relaxamento e alongamento diminui depois de se repetir essa seqüência de respiração e alongamento por umas três vezes. Quando isso acontecer, retorne vagarosamente à posição inicial.
No alongamento dos meridianos do fígado e da vesícula, verifique primeiro em que direção você consegue se inclinar com mais facilidade e comece por esse lado. (A maioria das pessoas acha mais fácil inclinar para o lado direito.) Depois de praticar esse exercício por algum tempo, o seu braço vai começar a tocar o joelho. Você também será capaz de separar suas pernas cada vez mais, aproximando-as de uma linha teta. O objetivo real deste exercício, no entanto, não é adquirir a flexibilidade de um ginasta ou de uma bailarina. A meta mais importante é encontrar a melhor posição para sentir resistência ou uma sensação de tremor na linha de tensão que vai se formando ao longo dos meridianos. Aqui, o objetivo principal é sentir o que é relaxar liberando o Chi e deixando a tensão se dissipar.
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